Um homem de origem cubana, de 61 anos, residente em Miami Lakes, foi acusado de atos lascivos contra uma menina de 9 anos e um menino de 10.
Segundo as autoridades, o fato ocorreu no último sábado, quando câmeras de segurança captaram o momento em que González realizou toques indevidos em duas menores, que estavam visitando sua residência.
O homem, além de apalpar as partes íntimas das duas crianças, também teria se tocado por cima da roupa.
Os pequenos posteriormente revelaram o que aconteceu à mãe, desencadeando a acusação formal e a investigação policial.
O acusado, identificado como Rolando González, compareceu na manhã desta quarta-feira no tribunal criminal de Miami-Dade, onde enfrentou acusações por supostos atos libidinosos contra dois menores de idade.
"Estou em estado de choque porque nunca em 29 anos vi nenhum sinal, não vi nada estranho, e com isso que aconteceu, visto nas câmeras, o que posso dizer", disse em declarações à Telemundo 51 a esposa do acusado, que estava casada com o agora acusado há quase três décadas.
"Isso aconteceu em questão de minutos, enquanto eu arrumava a cama porque minha irmã havia chegado", acrescentou, sob condição de anonimato, a mulher, que indicou que não conseguiu ver o vídeo.
"Eu não consegui ver. Não consegui, mas meus filhos viram sim, me disseram que era horrível e que eu não o visse", afirmou.
“Não consegui me recuperar. Estou completamente 'movida'. Toda a minha família está francamente afetada. Estive dormindo com o inimigo por 29 anos. Dormi com alguém que eu não conhecia”, concluiu a mulher, hispânica, mas aparentemente não de origem cubana.
O caso gerou consternação entre os vizinhos, que descrevem o acusado como uma pessoa aparentemente tranquila e sem antecedentes de comportamento suspeito.
Rolando González rejeitou as acusações diante da juíza Mindy S. Glazer, que lhe negou a fiança e emitiu uma ordem de restrição que proíbe qualquer tipo de contato com as supostas vítimas.
González foi transferido para o Centro Correcional Turner Guilford Knight (TGK). Esta quinta-feira estava previsto que outro juiz determinasse se ele seria libertado ou não antes do julgamento.
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