O economista cubano Pedro Monreal destacou o colapso do sistema elétrico na ilha, que deixou inúmeras famílias sem fornecimento por quase 48 horas e sem uma solução definitiva à vista, qualificando-o como uma autêntica "ruína energética".
Monreal, crítico frequente do regime cubano e, em particular, do modelo de imprensa estatal —que exalta triunfalismos em meio à necessidade e à carência—, atacou uma reportagem do jornal oficialista Granma, órgão de difusão e propaganda do Partido Comunista.
Diante de um título do mencionado meio que dizia: “Cuba, em combate ante o desafio eletroenergético”, Monreal responde que “não é um ‘desafio’, é ruína energética como componente da falida planificação centralizada imposta pelo poder político”.
Além disso, enfatiza que “é uma crise estrutural acelerada pelo fracasso da ‘organização’, e complicada por remendos ineficazes”, o que se traduz em “uma bancarrota causada por decisões internas”.
Este sábado continua o apagão generalizado na ilha, apesar de o regime ter anunciado a recuperação de alguns circuitos, mas continua sendo insuficiente para os cidadãos que estão há quase dois dias sem eletricidade, além da paralisação da maioria das atividades no país.
A pouca energia que este sábado é fornecida em Cuba vem de geradores, equipamentos na sua maioria pouco eficientes e muitos dos quais estão avariados, além do consumo de combustível que requerem para gerar eletricidade para um número muito reduzido de clientes.
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