A UJC se pronuncia sobre a morte de El Taiger: "Descanse em paz, cubano"

"Esperemos que Lis Cuesta faça uma homenagem ao Taiger em Cuba", comentou com ironia um internauta.

El Taiger © El Taiger / Instagram
El TaigerFoto © El Taiger / Instagram

A União de Jovens Comunistas de Cuba (UJC) se pronunciou sobre a morte do reguetonero José Manuel Carvajal Zaldívar (El Taiger), que estava em estado crítico após receber um tiro na cabeça no dia 3 de outubro em Miami.

"Descanse em paz, cubano", foi a mensagem sucinta que a organização compartilhou após tomar conhecimento do falecimento do cantor.

Captura de Facebook / União de Jovens Comunistas de Cuba - UJC

El Taiger, de 36 anos, foi declarado morto esta quinta-feira no hospital Jackson Memorial de Miami, onde estava internado há uma semana.

"Agora se reuniu com sua amada mãe no céu", destacou um comunicado oficial publicado em sua conta no Instagram. Seu primo e diretor de Los Cuatro, Jorge Junior, afirmou que o fato ocorreu às 12h40.

A publicação da UJC gerou incredulidade em alguns internautas, espantados ao ver que a organização que em teoria reúne os jovens comunistas em Cuba reaja publicamente à morte de um artista que mostrou publicamente seu repúdio ao regime.

"Esperemos que Lis Cuesta le hagan un homenaje al Taiger en Cuba", comentou com ironia um cubano residente na Flórida.

"Mas a UJC também?! Não entendo nada do que está acontecendo com vocês...", afirmou um trabalhador do Instituto Superior de Arte.

"¿E o que isso tem a ver com ser cubano? Isso é o cúmulo. Tremendo gusano era o que era. ¡Mal vamos... !", protestou uma defensora do regime.

"Desejou invasão militar para Cuba, ofendeu a Fidel, Raúl e ao Presidente, tudo o anterior redimido por enfrentar Otaola", questionou outro.

A UJC não é a única instituição do governo que afirma lamentar o trágico final de El Taiger.

O Instituto Cubano de la Música (ICM) enviou suas "sentidas condolências" a familiares, amigos e admiradores do cantor, a quem qualificou como "uma das figuras mais reconhecidas do gênero urbano".

"No renunciou à sua condição de cubano e expressou sempre amor pelo seu país", disse o organismo.

"As instituições cubanas deram acompanhamento permanente ao seu estado de saúde e apoiaram seus familiares mais próximos na gestão consular para a solicitação de visto humanitário junto à embaixada dos Estados Unidos em Havana", acrescentou.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a relatar? Escreva para a CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689