De récord: Milton é o quinto furacão com a menor pressão registrada no hemisfério ocidental.

"Pressão de 897 mb com ventos máximos sustentados de 180 MPH e rajadas de mais de 200 MPH. Este furacão está se aproximando do limite matemático do que a atmosfera terrestre pode produzir," assegurou o meteorologista Noah Bergren.

Modelo digital que representa la presión barométrica de Milton © Facebook / The Weather Channel
Modelo digital que representa a pressão barométrica de Milton.Foto © Facebook / The Weather Channel

O furacão Milton, que chegou a alcançar a categoria 5 com ventos sustentados de 180 milhas por hora, registrou uma pressão barométrica de 897 milibares (mb), o que o torna o quinto furacão com a pressão mais baixa registrada no hemisfério ocidental.

Esta cifra o coloca entre os furacões mais poderosos da história, aproximando-se do limite teórico de intensidade desses fenômenos, segundo um estudo do MIT. De acordo com a Telemundo Chicago, Milton está “quase no limite do que a atmosfera terrestre pode produzir”.

Captura de tela Facebook / The Weather Channel

Segundo o The Weather Channel, Milton é agora o quinto furacão mais forte observado na bacia do Atlântico, ficando atrás de Wilma (2005, com 882 mb), Gilbert (1988, com 888 mb), Labor Day (1935, com 892 mb) e Rita (2005, com 895 mb).

O meteorologista Noah Bergren reconheceu em suas redes sociais sua estupefação diante da magnitude de Milton. “Isto é nada menos que astronômico. Não tenho palavras para descrever meteorologicamente o pequeno olho da tempestade e sua intensidade”, disse no X.

"Pressão de 897 mb com ventos máximos sustentados de 180 MPH e rajadas de mais de 200 MPH. Este é agora o quinto furacão mais forte já registrado por pressão deste lado do mundo. O olho é pequeno, com quase 3,8 milhas de largura. Este furacão está se aproximando do limite matemático do que a atmosfera da Terra pode produzir", acrescentou.

A ameaça de Milton sobre a Flórida gerou evacuações e preparativos massivos diante de possíveis marés ciclônicas e inundações severas.

Um furacão potencialmente catastrófico

O Centro Nacional de Furacões (NHC) alertou que Milton é um furacão "potencialmente catastrófico". Esperam-se flutuações na intensidade antes de fazer landfall, mas continuará sendo extremamente perigoso.

Os ventos com força de furacão podem afetar áreas até 30 milhas do centro da tempestade, enquanto os ventos com força de tempestade tropical podem chegar a 80 milhas de seu centro.

Também é prevista uma marejada ciclônica de até 15 pés na costa da Flórida, especialmente na baía de Tampa. Além disso, prevê-se que Milton traga entre 5 e 10 polegadas de chuva no centro da Flórida, com acumulações localizadas de até 15 polegadas, o que provocaria sérias inundações em algumas áreas.

Esses efeitos do furacão podem começar a ser notados na Flórida na quarta-feira à tarde. Espera-se que Milton toque terra à noite, afetando milhões de pessoas em sua trajetória.

A evolução de um "monstro"

O furacão Milton se intensificou rapidamente nos últimos dias, alcançando a categoria 5 na segunda-feira, com ventos sustentados de até 250 km/h.

Segundo dados do Centro Nacional de Furacões, Milton se tornou um perigoso furacão de categoria 5 enquanto avançava em direção à costa oeste da Flórida, gerando grande preocupação entre as autoridades e os residentes. Sua trajetória o situava perto da península de Yucatán, com a possibilidade de tocar terra na Flórida nos próximos dias.

Este terça-feira, o meteorologista John Morales, conhecido por sua calma em situações extremas, não conseguiu conter a emoção ao informar ao vivo sobre a intensificação de Milton.

As lágrimas dela refletiram a gravidade da situação, com ventos que já alcançavam os 250 km/h, e os avisos de evacuação ativados nas áreas mais vulneráveis da Flórida. As autoridades enfatizaram a importância de seguir as orientações de evacuação e tomar as medidas necessárias para proteger a vida e a propriedade.

O furacão mantém seus ventos de até 250 km/h, representando uma ameaça séria para a Flórida, onde são previstas marés ciclônicas, chuvas torrenciais e ventos destrutivos. Os avisos do Centro Nacional de Furacões urgem a população a finalizar seus preparativos antes da chegada do furacão, que pode causar grandes danos.

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