O Padre Lester Rafael Zayas Díaz denunciou o roubo que sofreu a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, localizada na rua Linha do Vedado, onde um homem, à luz do dia, furtou algumas luzes da entrada.
“Em que situação tão terrível deve estar uma pessoa para, às três da tarde, sentir-se impelida a pular dois muros e escalar vários metros para roubar alguns tubos de luz fria, expondo-se a ser capturada e quem sabe se disposta a qualquer coisa para obter o que busca? Que necessidade tão grande, quanta fome e quanta angústia expor tudo por uns tubos de luz fria para no final nem conseguir levar todos porque a maioria se quebrou?”, questionou o pároco que compartilhou fotos do que aconteceu.
Além disso, acrescentou que o fato ocorreu “às três da tarde na frente de algumas crianças e catequistas que o viram descer e fugir com olhos atônitos”.
Além disso, ele disse que o homem “não parecia estar bem da cabeça e sua aparência era de alguém que há dias não tomava banho. Quanta tristeza habita em nossa realidade nacional!”, concluiu.
No final de 2022, o próprio Fray Zayas Díaz denunciou um ato vandalismo contra a porta de seu escritório.
"A veces penso que sim, você é um ladrão comum e corriqueiro, desses que abundam nesses tempos. Mas ao te ver tão limitado e tão pobre, meu coração se amolece. Quatro vezes você partiu a porta em momentos diferentes e nada levou. Cheguei a pensar que seria bom você marcar um encontro comigo e na próxima vez eu mesmo te ajudo e entre os dois partimos a porta e eu compartilho o butim", disse o pároco em uma publicação no Facebook.
Em 2023, o sacerdote voltou a denunciar a entrada de uma pessoa na Paróquia, onde roubou lâmpadas e bombilhas.
“Outra vez nos visita o 'irmão ladrão'. Desta vez por necessidade de lâmpadas e lâmpadas. É um ladrão que tem chaves e entra e sai quando quer. Nesta ocasião, ele fez isso duas vezes: primeiro para levar as lâmpadas e depois para quebrar o cadeado que esqueceu de quebrar antes, para nos deixar claro que não entrou com chaves, mas quebrando”, escreveu o sacerdote em uma longa publicação relatando o que aconteceu.
Zayas é um dos 15 sacerdotes católicos que em 2021 assinaram uma petição de não repressão, antes da Marcha Cívica pelo Cambio que foi organizada pela plataforma Archipiélago para 15 de novembro, e tem sido uma das figuras da igreja cubana vigiadas pela Segurança do Estado.
O que você acha?
COMENTARArquivado em: