Buscam informações sobre mulher agredida em Guantánamo

A mulher, maior de idade, foi supostamente atacada por volta de 19 de agosto no município de San Antonio del Sur.

Calle de San Antonio del Sur, en Guantánamo. (Imagen de referencia) © Facebook / SAN ANTONIO DEL SUR EN FOTOS / Kristofer Alcantara Ofwor
Calle de San Antonio del Sur, em Guantánamo. (Imagem de referência)Foto © Facebook / SAN ANTONIO DEL SUR EM FOTOS / Kristofer Alcantara Ofwor

Plataformas feministas cubanas estão buscando informações sobre uma mulher que aparentemente sofreu uma agressão em Guantánamo.

Os observatórios de violência de gênero YoSíTeCreo em Cuba (YSTCC) e Alas Tensas (OGAT) pediram ajuda à comunidade para localizar Lisbet Daudinot Lugo.

Lisbet, maior de idade, foi supostamente agredida por volta do dia 19 de agosto em San Antonio del Sur.

"Se você conhece algum caso de violência extrema de gênero, entre em contato com: Observatório de Feminicídios de YSTCC Messenger yositecreoencuba@gmail.com, Observatório de Gênero de Alas Tensas (OGAT) (WhatsApp) +34 624 88 30 48 observatorio@alastensas.com", disseram em suas redes.

Na terça-feira passada, a polícia cubana prendeu o agressor de uma mulher residente em Campo Florido, Havana, a quem atacou com um facão.

Yidania Santos Peña, de 42 anos, perdeu sua mão esquerda e quatro dedos da mão direita, além de sofrer ferimentos na cabeça no ataque, ocorrido em 20 de setembro.

O agressor é seu ex-parceiro e pai de seus quatro filhos, que foi detido cinco dias após o ocorrido. Se ele já está na prisão, é graças à pressão da família de Yidania, pois ele se escondia no mato e continuava rondando a propriedade onde vive.

O sujeito estava cumprindo uma sanção domiciliar por uma agressão anterior a ela e por maltratar os filhos.

Esta semana, YSTCC e Alas Tensas denunciaram a publicação por pessoas "inescrupulosas ou com um plano desinformador" do assassinato de uma mulher em Matanzas.

"Esta não é a primeira vez que os observatórios enfrentam 'notícias falsas', que também foram denunciadas em situações de desaparecimento de mulheres, meninas e meninos", alegaram em um comunicado.

"Os observatórios OGAT e YSTCC seguem uma metodologia comprovada em observatórios do mundo, para evitar cair em manipulações e até brincadeiras de muito mau gosto com um problema tão sensível quanto os feminicídios e as desaparecimentos de mulheres, meninas, meninos e adolescentes", esclareceram.

Ambos grupos mantêm a vigilância em quatro casos reportados em Las Tunas, Matanzas, Camagüey e Guantánamo.

De janeiro a 23 de setembro, o subregistro realizado por eles acumula 38 feminicídios, três tentativas de feminicídio, seis casos que necessitam de acesso à investigação policial e dois assassinatos de homens por motivos de gênero.

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