Por enésima vez, as autoridades cubanas fecharam o túnel da Baía de Havana porque precisa de reparações.
A Direção Geral de Transporte Provincial de Havana informou em sua página do Facebook que nesta sexta-feira o túnel no sentido Cabaña-Habana foi fechado devido a ações de drenagem.
A foto compartilhada mostra a enorme quantidade de água no viaduto, possivelmente pelas chuvas que trouxe o furacão Helene.
Segundo a nota, os trabalhos serão realizados nas próximas horas para restabelecer o trânsito por essa zona o mais rápido possível.
A notícia provocou desgosto em numerosos internautas.
"Aqui o preocupante é que há pouco houve uma manutenção nos túneis Habana e 5ta Avenida e cada vez que chove eles se enchem de água", questionou um.
"Aos que o consertaram há um mês atrás é a quem devemos perguntar o que fizeram", apontou outro.
"Nada, que o sistema de drenagem não funciona e o que fizeram foi jogar um pouco de tinta, pegaram mal dois ou três buraquinhos e pronto, foi isso, esse foi todo o conserto", detalhou um terceiro.
Há apenas quatro meses e pouco, o túnel da Baía de Havana, por onde circulam cerca de 32 mil veículos todos os dias, voltou a sofrer fechamentos parciais para realizar ações de manutenção.
O ministro dos Transportes, Eduardo Rodríguez Dávila, indicou que os trabalhos de reabilitação se estenderiam na direção Cabaña-Habana durante 11 dias do mês de maio.
Nesta ocasião, as autoridades recomendaram aos motoristas a utilização de "vias alternativas para seu deslocamento desde o Leste, a Vía Blanca, Cidade Desportiva, Avenida 26, Avenida do Porto e o Anel do Porto".
O dirigente havia anunciado, em meados de abril, a conclusão das obras e a reabertura ao tráfego, mas avisou que se planejava retomar as obras no início de maio para "executar a tarefa no aletón da esquerda, sem interromper a circulação de veículos".
Em seus mais de 65 anos de vida, o túnel foi intervenido para manutenções em vários momentos, incluindo uma reparação capital em 2001, realizada pela mesma companhia francesa que o construiu.
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