O ex-presidente Donald Trump informou que, se ganhar as eleições de novembro, eliminará o programa de parole humanitário que foi implementado pela administração Biden em janeiro de 2023.
Segundo o jornalista da Fox Bill Melugin, Trump disse que se for eleito, encerrará imediatamente o aplicativo de celular CBP One e o programa de voos para migrantes CHNV.
"E revogaria as concessões de liberdade condicional humanitária para os 1,3 milhões de migrantes a quem já foi permitido entrar nos Estados Unidos através desses programas de Biden", precisou.
"Me diz que sua mensagem para esses migrantes é 'preparem-se para ir embora'", acrescentou Melugin em sua conta no Twitter.
O repórter acrescentou que, ao perguntar à campanha de Kamala Harris se ela manteria os controversos programas de liberdade condicional se fosse eleita, não receberam resposta.
Sólo lhe enviaram uma declaração que promove a experiência como procuradora da candidata democrata e expressa seu apoio ao acordo de fronteira bipartidário.
"Esse projeto de lei teria terminado com as liberdades condicionais da aplicação de telefone celular CBP One, mas teria mantido em vigor o programa de voos de migrantes de CHNV", destacou Melugin.
"Entre 70.000 e 80.000 imigrantes podem entrar legalmente nos Estados Unidos a cada mês entre os dois programas de Biden combinados. Eles não são contabilizados nos dados da Patrulha Fronteiriça porque não são cruzamentos ilegais e passam completamente pela Patrulha Fronteiriça."
Em maio, Trump afirmou que, se for reeleito, realizará a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos.
Em uma entrevista ao jornal Time, ele enfatizou a necessidade de abordar o que considera "uma crise migratória insustentável para o país", utilizando a Polícia, o Exército e sem descartar a criação de campos de detenção para imigrantes.
"Não temos outra opção", garantiu.
"Provavelmente 15 milhões e talvez até 20 milhões quando Biden sair. Vinte milhões de pessoas, muitas delas de prisões, muitas delas de instituições, muitas delas de instituições mentais", acrescentou.
O multimilionário conta com o apoio do Partido Republicano, que em julho aprovou um programa eleitoral que inclui a maior deportação de migrantes da história do país caso seu candidato vença as eleições presidenciais.
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