Prendem uma cubana acusada de maltratar um bebê em uma creche de Naples.

A cubana, de 54 anos, foi presa na semana passada.


Uma mulher foi presa na semana passada em Naples, no condado de Collier, Flórida, acusada de maltratar fisicamente uma criança em uma creche de sua propriedade.

Deysi Acosta, de 54 anos, foi detida na terça-feira depois que a mãe da vítima forneceu ao escritório do xerife do condado de Collier imagens do abuso físico que recebeu de outra família cuja filha também frequenta essa creche e gravou o que aconteceu em um iPad.

Segundo o escritório do xerife, as imagens mostravam Acosta espancando agressivamente um bebê de 11 meses um total de seis vezes em sua perna direita e nas nádegas enquanto trocava a fralda.

Quando a mãe do menor confrontou Acosta, ela negou que fosse seu filho e alegou que nas imagens quem aparecia era seu sobrinho.

O primeiro incidente supostamente ocorreu em julho, mas a família não tinha certeza se se tratava de abuso ou não, já que Acosta disse que a criança tinha se arranhado. Em setembro, enviaram mais vídeos para a mãe do bebê.

Captura do Facebook/Departamento do Xerife do Condado de Collier

No vídeo, ouve-se a menina que grava as imagens dizer que está escondendo o iPad para poder mostrar a evidência à polícia.

No vídeo, os pesquisadores disseram que é possível ouvir Acosta gritando e xingando a criança, a quem diz: "Você é como um cavalo selvagem".

As autoridades disseram que era possível ouvir Acosta gritar o nome da vítima e chamá-la com blasfêmias em espanhol, de acordo com o relatório de prisão.

Um juiz encontrou causa provável na primeira audiência judicial da cubana, que enfrenta acusações de abuso infantil sem grandes danos corporais.

A juíza Deborah Cunningham declarou que a acusada, como condição da fiança, não poderá ter contato com a criança ou com sua mãe, e que também não poderá ter contato sem supervisão com crianças menores.

O defensor público de Acosta pediu uma fiança padrão e o estado pediu 5.000 dólares, mas o juiz finalmente fixou uma fiança de 10.000 dólares.

A família da acusada também esteve no tribunal, mas se recusou a fazer comentários.

Acosta deverá comparecer novamente perante o tribunal no dia 14 de outubro para a leitura das acusações.

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