Discussão por uma música de reguetón acaba com um morto em restaurante de Fort Lauderdale.

Um tema de reguetón foi o estopim de uma discussão que terminou com a morte a tiros de um homem em um restaurante mexicano na cidade de Fort Lauderdale, no sul da Flórida, na madrugada desta segunda-feira.

Por volta de 1h26 da manhã, agentes policiais chegaram ao restaurante Antojitos Mexicanos, na 3943 de Davie Boulevard e State Road 7, no condado de Broward, após ser reportado um tiroteio no local, e encontraram um homem adulto morto em decorrência dos disparos feitos por um indivíduo que fugiu.

A vítima foi identificada como Socorro Camacho, de 54 anos e nacionalidade mexicana, que costumava frequentar o estabelecimento de comida.

A investigação preliminar da polícia revelou que uma discussão verbal entre a vítima e outro homem saiu do controle e culminou com os tiros que levaram ao fim da vida de Camacho, informaram meios locais.

Segundo testemunhas do trágico incidente à polícia, Camacho reclamou com raiva ao suspeito por ter colocado uma música de reguetón na jukebox do restaurante e o insultou ao dizer que "não era mexicano", embora ambos sejam compatriotas.

Enquanto discutiam, Camacho sacou uma arma de fogo e o outro homem, que estava ao lado da máquina de discos, também extraiu uma pistola e disparou várias vezes, antes de escapar do estabelecimento.

Julián Camacho, irmão da vítima, compareceu ao local nas primeiras horas de segunda-feira, após receber uma ligação da polícia de Fort Lauderdale para informar sobre o assassinato de seu irmão.

“Já meu irmão foi embora, mas pelas outras pessoas... As autoridades precisam tomar providências porque em todos esses bares não há um ‘segurança’ que verifique as pessoas que estão trazendo armas”, declarou Julián à AmericaTeVe.

Francisco Ríos, amigo da vítima, expressou: “É difícil, por uma música, pois isso está errado, você imagina, brigar por uma música... Pois foi aí que a discussão começou, tiraram as armas e ele acabou sendo o atingido”.

“Ninguém esperava isso, ninguém… Você imagina, triste…”, lamentou.

“Para mim, ele era um bom amigo, camarada; conheço-o há 18 anos, desde que cheguei aqui à Flórida. Ele sempre me deu trabalho, eu trabalhava para ele”, contou, e pediu “que se faça justiça e que busquem o responsável que o matou”.

Até o momento, as autoridades não identificaram o homicida e continuam a investigação para encontrar seu paradeiro.