Desaparece família cubana no aeroporto do México

Os cubanos desaparecidos se chamam Heily Jiménez Pompova, Kimberlin Ylieg Samón Jiménez, Dairon Micher Jiménez Pompova, Micher Jiménez Echemendía, Yosvani González Leiva, Yereny Pompova Leiva, Onel Juan Samón Reyes e Micher Onel Samón Jiménez.


Uma família de oito cubanos, entre eles dois menores de idade, desapareceu presumivelmente no Aeroporto Internacional Mariano Escobedo, em Monterrey, México, na última quarta-feira, segundo fontes oficiais.

A Agência Estatal de Investigações (AEI) de Nuevo León informou sobre o desaparecimento de seis adultos, quatro homens e duas mulheres - uma delas com cinco meses de gravidez - e duas crianças, de seis e quatro anos, todos de nacionalidade cubana.

Trata-se de Heily Jiménez Pompova, de 25 anos; Onel Juan Samón Reyes, de 34; Micher Onel Samón Jiménez, de 6; Kimberlin Ylieg Samón Jiménez, de 4; Dairon Micher Jiménez Pompova, de 18; Micher Jiménez Echemendía, de 76; Yosvani González Leiva, de 53, e Yereny Pompova Leiva, de 43 anos.

Captura de Facebook/María Amalia Varela (da Procuradoria Geral de Justiça de Nuevo León)

O paradeiro dos oito cubanos é desconhecido desde 18 de setembro, data em que seus familiares tiveram comunicação com eles pela última vez, quando estavam no aeroporto de Monterrey, de acordo com meios locais.

Segundo um relatório do canal Telediario Monterrey, embora não se saiba nada sobre a família cubana desde quarta-feira, somente neste sábado a Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Nuevo León, através da AEI, emitiu um boletim de busca das oito pessoas.

O jornal La Jornada ofereceu alguns detalhes sobre os cubanos desaparecidos. Uma nota afirma que Onel Samón é marido de Heily Jiménez, que está grávida de cinco meses; e ambos são os pais das crianças Kimberlin Ylieg e Micher Onel.

Assim, indicou que Heily e Dairon Micher são filhos do casamento formado por Micher Jiménez e Yereny Pompova; enquanto que não precisou o parentesco familiar de Yosvany González.

De acordo com o jornal, a família reside há muito tempo em Tapachula, Chiapas, e a maioria deles pratica a santeria, informação que não esclareceu qual relação tem com o desaparecimento dessas pessoas.

Desconhece-se se os cubanos iam se deslocar para outro estado ou cidade do México. Até a noite de sábado, não havia notícias deles, por isso a busca permanece ativa.

As pessoas que tiverem informações que possam ser úteis para localizar a família cubana devem entrar em contato com a Agência Estatal de Investigações, através do telefone 81 20 20 44 11 ou pelo email aei.gebi@fiscalianl.gob.mx, ou com a Comissão Local de Busca de Pessoas (CLBNL) pelos números 81 19 90 38 73 e 81 20 33 26 56 ou pelo email comisiondebusqueda@nuevoleon.gob.mx.

Em meio ao maior êxodo migratório na história de Cuba, migrantes provenientes da ilha se arriscam na perigosa travessia por países da América Central até o México, onde chegam com o objetivo de obter uma citação CBP One, para se apresentar em um porto de entrada nos EUA e solicitar asilo neste país.

Durante seu trânsito por vários países, muitos migrantes cubanos são vítimas de assaltos, extorsões e sequestros por gangues criminosas.

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