Um menino de 11 anos foi acusado na segunda-feira de um crime grave de tiroteio em massa, após mostrar a alguns amigos sua coleção de armas e fazer ameaças violentas durante uma videolamada pelo FaceTime.
O menor, residente no condado de Volusia, Flórida, e estudante na escola secundária Creekside, mostrou a seus amigos uma coleção de rifles de ar comprimido, pistolas e facas e mencionou uma lista negra de pessoas que queria matar.
Em uma publicação nas redes sociais, o xerife do condado de Volusia, Michael Chitwood, escreveu: “Acabamos de prender um estudante da escola secundaria Creekside que ameaçou cometer um tiroteio na escola secundaria Creekside ou Silver Sands”, acrescentando que o detido afirmou que “tudo foi uma piada”.
A identidade do menino foi preservada por tratar-se de uma acusação a um menor de idade. No entanto, segundo um relatório do incidente enviado à CNN pelo Escritório do Xerife do Condado de Volusia, os policiais encontraram na revisão à sua casa “vários rifles e pistolas estilo airsoft, carregadores, munições falsas projetadas para dar uma aparência realista e várias facas e espadas”.
A prisão ocorreu após uma denúncia anônima de outro estudante da escola secundária Creekside, o que levou os agentes a investigar um grupo de alunos, tanto daquela escola quanto de Silver Sands, que haviam participado da conversa por FaceTime com o menor, conforme detalha o relatório.
As outras crianças confirmaram a veracidade da denúncia e que tinham visto as armas, embora não pudessem determinar se eram reais ou não, no momento da videochamada.
Este fato ocorre a pouco mais de 10 dias de um tiroteio na escola secundária Apalachee, na localidade americana de Winder, Georgia.
Ali, quatro pessoas perderam a vida e várias outras ficaram feridas, sendo detido outro menor de idade que foi acusado como adulto, e seu pai preso e acusado de múltiplas acusações, incluindo homicídio involuntário, assassinato em segundo grau e crueldade contra menores.
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