Cubano que dormia em um parque em Miami consegue trabalho graças à comunidade no exílio.

O jovem matancero contou que lhe fizeram "uma pilha de propostas" de trabalho. "Pessoas que nem pensava conhecer me chamaram para oferecer ajuda".


Um cubano de Miami que não tinha onde viver e dormia em um parque acaba de conseguir trabalho graças aos seus compatriotas que se comoveram com sua situação.

O tiktoker Dairon Cano, que divulgou o caso em suas redes, compartilhou um vídeo em que o jovem relata que várias pessoas pediram o endereço de uma amiga que o buscou em casa, para ir vê-lo e levar ajuda.

"Muitas pessoas que eu nem pensava conhecer me chamaram para me oferecer ajuda e trabalho", disse.

O rapaz, natural de Matanzas, agradeceu o apoio recebido e revelou emocionado que lhe têm feito "uma pilha de propostas" de trabalho.

Dairon prometeu que vai seguir em frente e pediu às pessoas que não julguem aqueles que em algum momento se sentem sozinhos e desamparados.

"Tú não está nos sapatos daquela pessoa, então vamos ter um pouco mais de educação, empatia e carinho em relação às pessoas. Eu estou bem hoje, mas amanhã posso cair", advertiu.

O influencer teve outro gesto com o rapaz e o levou para comer em um restaurante em Hialeah.

Em outro vídeo, o jovem relatou sua história de como chegou a dormir na rua.

Segundo contou, está nos Estados Unidos há três anos, mas sua mãe adoeceu e ele perdeu o emprego, teve que sair do lugar onde estava hospedado e já estava há três dias dormindo em um banco do parque.

"Eu só preciso de um trabalho, mesmo que eu durma na rua, um trabalho para recomeçar, em Miami ou algo assim...", pediu.

O rapaz esclareceu que não quer dinheiro, que estava há dois anos dirigindo e já estava nos trâmites para obter uma licença de condução comercial (CDL).

Dairon, que se tornou popular por ajudar compatriotas que enfrentam situações complicadas em Miami, pediu a seus seguidores que escrevessem para sua conta se puderem lhe oferecer um emprego para o garoto.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a relatar? Escreva para a CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689