Cubana em Orlando reflete sobre os obstáculos como imigrante: "Nem todo mundo tem a mesma sorte"

"De que maneira um pode abrir uma empresa com quase dois anos em Orlando, Florida, ganhando o mínimo", pergunta Daiana Díaz.


A vida nem sempre sorri para aqueles que decidem emigrar; para muitos, após saírem de Cuba, os desafios continuam, mas isso não significa que os desejos de lutar e avançar se apaguem.

Através de sua conta no TikTok, Daiana Díaz, uma trabalhadora cubana, reflete sobre os obstáculos que muitos emigrantes enfrentam durante os primeiros anos nos Estados Unidos e responde àqueles que dizem que a solução está em criar sua própria empresa.

“De que maneira alguém pode abrir uma empresa com quase dois anos em Orlando, Florida, ganhando o mínimo, e como você economiza dinheiro, como faz se não tem um documento até um ano e meio, por isso eu digo que nem todos têm a mesma sorte, e às vezes não podemos opinar porque o destino de cada pessoa é diferente”, diz em um de seus vídeos nesta rede social.

Daiana acrescentou que as experiências costumam ser diversas quando há filhos para sustentar ou pais doentes em Cuba para ajudar, sendo este último uma realidade palpável para muitos cubanos que deixam para trás os seus.

“Com um salário mínimo você paga o que tem que pagar neste país, que é tudo, porque aqui este país é assim, é um consumismo bárbaro, e não sobra nada”, assegurou a mulher que reconhece, no entanto, que estudar inglês pode fazer uma grande diferença na hora de buscar emprego.

“A todo mundo não pode ir bem porque todo mundo é diferente”, e embora aponte que nem todos podem criar sua própria empresa nos Estados Unidos, reconhece que não é impossível: “Cada um quer ter seu próprio negócio, o que não é fácil”.

Vários de seus seguidores concordaram com suas palavras, mas a maioria recomenda que ele continue trabalhando porque os primeiros anos são os mais difíceis, mas no final se veem os frutos.

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Arquivado em:

Deneb González

Redatora de CiberCuba Entretenimento


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