Em meio à profunda crise de transporte que afeta Cuba, Gerardo Hernández, coordenador nacional dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR), desencadeou críticas ao se gabar da força da organização por conseguir fazer funcionar um ônibus meio quebrado em Villa Clara.
"¡Onde há cederistas não há fantasmas! ¡E muito menos em Camajuaní!", escreveu Hernández em suas redes sociais, junto ao vídeo onde ele aparece empurrando um ônibus com um grupo de pessoas.
A publicação chega em um momento crítico do transporte público em Cuba, devido à falta de combustível, peças de reposição e ao deterioramento geral da frota veicular.
Os problemas de transporte são notáveis, tanto na capital quanto nas cidades provinciais e ainda mais nas zonas rurais do país.
Longe de ser engraçada, a situação de empurrar um ônibus reflete uma problemática que afeta diretamente a vida cotidiana de milhares de cubanos que dependem de um sistema de transporte em colapso.
O dia 28 de setembro é o Dia dos CDR em Cuba. A organização de massas está em declínio há anos. Na semana passada, Hernández pediu aos cubanos que comemorassem a data, mas recebeu duras críticas nas redes sociais, pois segundo muitos internautas: "o país não está para festas".
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