Denunciam assaltos com arma branca a motoristas no primeiro anel de Havana.

Este tipo de incidentes não é isolado, mas faz parte de uma tendência preocupante que se estende por diferentes estradas e autoestradas do país, e até mesmo no interior das cidades.

Autopista en Cuba (imagen de referencia) © Wikipedia
Autopista em Cuba (imagem de referência)Foto © Wikipedia

Os assaltos a motoristas no primeiro anel de Havana continuam gerando uma crescente preocupação entre os motoristas que circulam por essa via.

Segundo denúncias recentes publicadas nas redes sociais, vários veículos foram atacados por criminosos armados com facões na rodovia conhecida como Ocho Vías.

Captura de tela Facebook / Acidentes de Ônibus & Caminhões

“¡Atenção! Irmãos motoristas, continuam os assaltos na descida da ponte do primeiro anel em direção às Oito Vías. Há um buraco e quando você desacelera, abrem o porta-malas. Ontem isso aconteceu com um amigo. Eles saíram do carro para olhar e apareceram alguns com facão ferindo o acompanhante em uma das mãos”, disse no grupo do Facebook 'Acidentes Buses & Camiones' o usuário identificado como Dainier González.

De acordo com seu relatório, as vítimas do assalto retornaram pouco depois ao local dos fatos e encontraram o que parecem ser evidências de rotas utilizadas pelos assaltantes para transportar os bens roubados na estrada.

“Será que a polícia não pode parar isso? Basta um pouco de interesse e apenas passar por lá como civis em um carro e pegá-los”, disse o internauta alarmado pela inação das autoridades para pôr um freio nos criminosos.

Este tipo de incidentes não é isolado, mas faz parte de uma tendência preocupante que se estende por diferentes estradas e autoestradas do país.

Os motoristas relataram roubos na Autopista Nacional, onde criminosos utilizam diversas táticas, como cortar a lona dos veículos ou colocar obstáculos na pista para obrigar os motoristas a parar.

Um dos depoimentos compartilhados alertava sobre a colocação de paus na estrada, o que tem colocado em risco a segurança dos automobilistas em várias províncias.

Em Havana, os assaltos nos semáforos também se tornaram comuns. Os ladrões aproveitam a parada obrigatória nos semáforos para abrir as portas dos veículos e roubar pertences. Em alguns casos, os assaltantes feriram suas vítimas durante os ataques, o que aumenta o medo entre os motoristas.

Apesar das múltiplas denúncias, a resposta policial parece insuficiente. Os afetados reclamam uma maior intervenção das autoridades para frear esses atos de violência que colocam em risco não apenas os bens materiais, mas também a integridade física dos motoristas e passageiros.

A sensação de insegurança cresce nas ruas de Cuba, e os cidadãos buscam medidas de proteção para evitar ser vítimas desses assaltos, como manter as portas fechadas e estar atentos a qualquer atividade suspeita enquanto dirigem.

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