O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) está monitorando dois sistemas em desenvolvimento no Atlântico que podem se tornar depressões tropicais nos próximos dias.
A primeira zona de baixa pressão está situada no Atlântico tropical central e está gerando chuvas e tempestades elétricas desorganizadas, informou o NHC em seu site.
No entanto, alertou que as condições ambientais são moderadamente favoráveis para seu desenvolvimento, com 60% de chances de formação nas próximas 48 horas e nos próximos 7 dias.
Além disso, destacou que se espera que este sistema avance para o oeste-noroeste a uma velocidade de 10 mph à medida que evolui nos próximos dias.
O NHC também mantém vigilância sobre outra área de baixa pressão, localizada a várias centenas de milhas a oeste-sudoeste das Ilhas de Cabo Verde, a qual está produzindo uma ampla área de chuvas e tempestades elétricas desorganizadas.
Nesse caso, o centro de monitoramento avisou que o sistema interagirá com uma onda tropical nos próximos dias, o que pode favorecer seu desenvolvimento.
Embora as possibilidades de formação nas próximas 48 horas sejam baixas (próximas de 0%), essas aumentam para 60% durante os próximos 7 dias, enquanto o sistema se move para o oeste-noroeste a uma velocidade entre 10 e 15 mph.
Atualmente, o NHC está monitorando o Ciclone Tropical Potencial Seis, localizado no sudoeste do Golfo do México, que tem uma alta probabilidade de formação a curto prazo, com 90% de chances de se tornar uma depressão tropical nas próximas 48 horas e uma probabilidade de 90% nos próximos 7 dias.
Este sistema meteorológico pode atingir as costas dos estados do Texas e Louisiana no meio da semana.
Nos dias recentes, no Atlântico Norte, o Mar do Caribe e o Golfo do México foram identificados cinco distúrbios que, embora com baixas probabilidades de desenvolvimento, evidenciaram a aproximação da fase pico da atual temporada de ciclones.
Segundo a previsão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), na atual fase ciclônica podem se formar entre 17 e 24 tempestades com nome (ventos de 39 mph ou mais) e entre 8 e 13 furacões (ventos de 74 mph ou mais).
A entidade considerou que a temporada de furacões foi a mais ativa dos últimos 30 anos no Atlântico.
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