Sete homens acusados de tráfico ilícito de pessoas em sua modalidade agravada foram condenados no Tribunal Penal Especializado em Delinquência Organizada, do Primeiro Circuito Judicial de San José, na Costa Rica, na quarta-feira, 4 de agosto, por um fato no qual estavam envolvidos migrantes de nacionalidade cubana, informaram meios locais.
De acordo com as investigações, iniciadas em 2019, os acusados intervieram na passagem de cubanos em condição migratória irregular na fronteira do Panamá com a Costa Rica.
Por este fato, Jean Carlos Zepeda Vargas foi condenado a nove anos de prisão, que segundo as autoridades, era uma das pessoas que fazia as coordenações. Enquanto isso, a Deivys Ríos Miranda foi imputada uma pena de oito anos e seis meses de prisão.
Por sua parte, Juan Carlos Martínez, Gerardo Granados e Carlos Narváez Delgado receberam uma sentença de oito anos. José Clemente López e Carlos Augusto Castillo foram condenados a sete e seis anos, respectivamente.
"Graças a uma informação confidencial que chegou à Polícia de Migração, ficou sabido que os agora condenados se dedicavam a ingressar e egresar pessoas estrangeiras de maneira irregular no território nacional; esta atividade era realizada na zona sul do país, especificamente na fronteira com o Panamá", destacou em um comunicado o Poder Judiciário costarriquenho.
Com frequência, com o interesse de continuar o caminho para os Estados Unidos, os cubanos colocam-se nas mãos de coiotes, o que em não poucos casos resulta em sequestros.
Em dezembro de 2022, as autoridades da Costa Rica junto com as do Panamá desarticularam uma rede de tráfico de migrantes cubanos nesse país centro-americano.
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