Governo vende água engarrafada após quase um mês de escassez em Caibarién.

A venda é realizada por meio da caderneta de abastecimento e o custo do galão de cinco litros é de 85 pesos.

Venta de agua en Caibarién © Facebook/Soy Villa Clara
Venda de água em CaibariénFoto © Facebook/Soy Villa Clara

O Governo cubano, através das Lojas Recaudadoras de Divisas (TRD), começou a vender água engarrafada para os moradores do bairro Van Toy 2, no município de Caibarién, Villa Clara, que sofrem com uma crise no acesso ao líquido vital há aproximadamente um mês.

"É difícil e preocupante que tenhamos que comprar água engarrafada, mas nos organizamos entre vizinhos para fazer um pedido conjunto e assim reduzir custos. A unidade nos ajudou a enfrentar essa situação", disse a vizinha.María Gonzálezao jornalista oficialistaHenry Omar PérezCertamente! Por favor, forneça o texto que você gostaria que eu traduzisse.

"As crianças são nossa prioridade. Sempre tivemos água em casa e agora temos que adaptar nossa rotina. Graças a Deus, ainda podemos conseguir água engarrafada, embora não seja o ideal", foi outro comentário publicado pelo jornalista em seu perfil no Facebook.

Captura de Facebook/Henry Omar Pérez

Destaca em ambos os critérios compartilhados por Pérez que existe uma resignação pela escassez de água no município, questão que difere das constantes denúncias que são publicadas nas redes sociais e que buscam tentar isentar o regime de sua responsabilidade.

Captura de Facebook/Caibarién, que lindo você é.

Por imagens compartilhadas em vários perfis oficiais, a venda dos galões de água é feita através da caderneta de racionamento alimentar e o custo dos galões de cinco litros de água é de 85 pesos cubanos.

Captura de Facebook/Sou Villa Clara

Receberam 4255 galões de água, informou María del Rosario Urbay Ceballos, vice-intendente do Conselho da Administração aos meios de comunicação oficialistas villaclareños. "Temos priorizado as crianças de zero a 13 anos, depois começaremos a atender idosos que vivem sozinhos, grávidas e famílias vulneráveis", acrescenta Urbay Ceballos.

Segundo a gerente comercial da TRD neste município, Yoarkis López González, eles estão cientes da necessidade de água que o povo tem, desde há um mês.

“Temos intensificado nossos esforços para garantir que o acesso à água engarrafada seja o mais eficiente possível. Além disso, mantemos um diálogo constante com as autoridades locais para encontrar maneiras de melhorar a situação", compartilhou Pérez.

Também disse que "é fundamental que os vizinhos continuem se unindo e coordenando seus esforços. Desde TRD, estamos aqui para facilitar o acesso e garantir que cada família possa obter a água que precisa".

Ao fechamento desta informação, o governo assegurava que chegavam 16 partes a mais de água, as quais representavam 7.200 garrafas de um litro e meio de água.

Assim, o telecentro CNTV informava que “a bomba instalada no Poço Oito funciona com parâmetros corretos”, pelo que previam que “a água deve chegar a Caibarién em um prazo de duas horas a partir do início da bombeamento”.

Captura de Facebook/Telecentro CNTV

Devido à escassez de água, moradores de alguns bairros em Cuba fecharam ruas e fizeram protestos pacíficos com o objetivo de chamar a atenção do Governo.

Assim o fizeram, vizinhos de San Miguel del Padrón, em Havana, que desesperados e indignados pela falta de água durante mais de duas semanas, saíram para protestar e bloquearam ruas de seus bairros.

Atualmente, mais de 600.000 cubanos estão sem acesso ao serviço de abastecimento de água potável e o Instituto de Recursos Hídricos culpa a crise energética que afeta o país.

O presidente do Grupo Empresarial de Água e Saneamento, José Antonio Hernández Álvarez, reconheceu que o abastecimento de água está em situação crítica em Cuba, mas garante que o principal problema são os contínuos apagões que provocam falhas no sistema de bombeamento.

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