Uma cubana denunciou que sua casa em Havana permanece invadida por mosquitos, enquanto no país circulam várias doenças causadas por esses insetos.
"É desumano", disse no Facebook a internauta Irina Diéguez Toledo após culminar o que qualificou como uma "caça" nas "paredes da sala e da cozinha".
As imagens mostram dezenas de mosquitos mortos e outros pendurados nas janelas.
Os apagões e a falta de inseticidas e campanhas de fumigação favorecem a presença desses insetos voadores.
Recentemente, o regime cubano reconheceu que, apesar do aumento da incidência de dengue e da febre do oropouche, ambos causados pela picada de mosquitos, não contava com recursos para realizar campanhas de fumigação.
O Diretor Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde Pública (MINSAP), Francisco Durán, disse em julho passado que o país não possui combustível para a fumigação e que o vírus do oropouche já se encontra em todas as províncias cubanas.
O vírus Oropouche é transmitido por um mosquito do gênero Culex, presente em todo o país e que se reproduz em qualquer corpo d'água, o que dificulta seu controle.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores de cabeça e articulações, mal-estar geral, vômitos e diarreia, diferenciando-se da dengue pela duração da sintomatologia.
No entanto, Durán afirmou que há limitações atuais em relação a combustível e inseticidas, o que afeta as ações para combater os mosquitos.
Estão priorizando as ações de combate aos vetores e controles de foco nas áreas onde foram detectados casos positivos de Oropouche ou dengue; mas não há combustível para fumigar, ressaltou.
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