Se agravam os apagões em Cuba devido à saída da CTE Antonio Guiteras.

Para este meio-dia, prevê-se uma afetacão máxima de 450 MW e, para o horário de pico, será de 850 MW.

Central Termoeléctrica (CTE) Antonio Guiteras © Adelante
Central Termoelétrica (CTE) Antonio GuiterasFoto © Adelante

Como era de esperar, a saída do sistema da termoelétrica Antonio Guiteras nesta quarta-feira de madrugada já se faz sentir na situação energética do país, onde nas últimas horas começaram a se intensificar os apagões.

A União Elétrica (UNE) revelou que na terça-feira o serviço foi afetado por déficit de capacidade de geração desde as 10:58 até às 13:01, mas falhou novamente às 16:03, "sem poder ser restabelecido na madrugada devido à saída às 02:50 horas da CTE Antonio Guiteras".

A saída da Guiteras do sistema elétrico nacional (SEN), a apenas dois meses de sua última sincronização, foi determinante para o aumento do déficit. Para este meio-dia, prevê-se uma máxima afetação de 450 MW e durante o horário de pico será de 850 MW.

A planta matancera, a maior do país, se junta a outros quatro blocos das CTE Mariel, Santa Cruz, Felton e Rente, que estão fora de funcionamento devido a diferentes avarias.

"Se estima que a Guiteras se incorpore novamente ao SEN amanhã", disse a UNE em seu comunicado desta quarta-feira, compartilhado em seu perfil no Facebook.

Captura de Facebook / União Elétrica UNE

A termoelétrica Antonio Guiteras sofreu um "inconveniente" com o chamado comando de óleo, informou José Miguel Solís, jornalista oficialista especializado no tema.

O engenheiro Rubén Campos Olmos, que antecipou que a solução não estará antes de quinta-feira.

Captura do Facebook / José Miguel Solís

"Assim que a avaria for avaliada em profundidade, ofereceremos detalhes, embora inicialmente estejam pensando em 24 horas", precisou o repórter em seu muro do Facebook.

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