O período mais ativo da atual temporada de ciclones começou em 20 de agosto e se estenderá por aproximadamente seis semanas.
O meteorologista portorriquenho Rubén García explicou no Facebook que esta etapa é considerada o pico da atual temporada.
“De acordo com os dados históricos, e em média, 85% da atividade ciclônica de uma temporada de furacões ocorre após essa data”, destacou o especialista.
Embora o período mais ativo, que dura seis semanas, tenha acabado de começar, o meteorologista destacou que se espera tranquilidade no Atlântico durante os próximos sete a dez dias.
“Os modelos mostram que a atividade ciclônica pode aumentar consideravelmente desde a última semana de agosto”, indicou.
Em outra publicação, García explicou que a Universidade do Colorado publicou sua previsão de atividade ciclônica para as próximas duas semanas, antecipando uma atividade dentro do normal, embora ressaltando que a temporada de furacões do Atlântico 2024 deve ser extremamente ativa.
Embora não se esperem desenvolvimentos de ciclones tropicais nos próximos sete dias, prevê-se que as condições se tornem mais favoráveis no final de agosto, uma vez que a Oscilação Madden-Julian (MJO) deve se posicionar sobre o Oceano Índico, o que favorecerá a atividade de furacões no Atlântico.
Por último, destacou que se mantém a previsão de 23 tempestades tropicais, 12 furacões, dos quais seis podem ser de categoria maior.
No entanto, a doutora Miriam Teresita Llanes Monteagudo, chefe do Centro de Prognósticos do Instituto de Meteorologia de Cuba, destacou que a temporada de ciclones de 2024 terá um comportamento muito ativo na bacia do Atlântico norte, que também inclui o golfo do México e o mar do Caribe, relatou o oficialista Cubadebate.
A esse respeito, apontou que para o resto da temporada prevê-se a formação de 15 tempestades tropicais em toda essa área geográfica, nove das quais podem alcançar a categoria de furacão.
Explicou ao portal de notícias que, do total de tempestades tropicais, 12 devem se desenvolver na zona oceânica do Atlântico e três no mar do Caribe, ressaltando que as probabilidades de que se origine e intensifique pelo menos um furacão no Caribe são muito altas (85%) e que um de procedência atlântica penetre no Caribe (70%).
A probabilidade de que Cuba seja afetada por pelo menos um furacão é de 80%, e no caso de que ocorra pelo menos uma tempestade tropical, a probabilidade alcança 90%, segundo a Dra. Llanes.
Em junho, os meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado previram que a temporada de furacões do Atlântico de 2024 seria "extremamente ativa", com 23 tempestades nomeadas, 11 furacões e 5 furacões de categoria 3 ou superior.
Esses números superam em muito a média dos últimos 30 anos, que é de 14 tempestades com nome, 7 furacões e 3 furacões de categoria 3 ou superior no Atlântico.
Em maio, a instituição cubana previu a formação de 20 ciclones tropicais em toda a bacia do Atlântico Norte, dos quais 11 poderiam alcançar a categoria de furacão.
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