Você consegue imaginar a evolução da distribuição em Cuba contada sob uma perspectiva histórica? O comediante cubano, conhecido no mundo das redes como Capitán Diez, teve a ideia de contar o desenvolvimento desse gênero urbano alterando sobremaneira a história da ilha.
O resultado é um vídeo super divertido em que cada associação entre os exponentes do elenco, sua música e a história de Cuba é uma tremenda ocorrência.
"Meu nome é Jesús María Hernández e sou repa, repartero. Asere, eu comecei nisso de ser repartero sendo apenas um bebezinho. O reparterismo e meu nome eu herdei da minha mãe, ela se chamava María Mercedes Martínez, mas a chamavam de 'La Triple M'", começa dizendo Capitán Diez com um vestuário e uma forma de falar muito a caráter, entrando completamente no personagem.
No entanto, a parte do seu monólogo que mais faz rir é a seguinte: “Aqui em Cuba o movimento repartero surge em 10 de outubro na fazenda La Demajagua, graças a Elvis Manuel de Céspedes que dá liberdade aos reparteros. Isso foi um dia divisor que tem como precedente a Conspiração de Aponte que estou a par. Depois disso, aparece a primeira mulher repartera, Marianao Grajales e então os reparteros começam a se organizar em bonche e aparece o partido bonchevique”.
As alusões à história de Cuba com tanto desparpajo são muito engenhosas, mas no final ele coloca a tampa no frasco com frases como “meu ator favorito é Harryson Ford”, referindo-se ao repartero cubano que faz carreira na República Dominicana, “eu não sou de comer doce, mas gosto de choco, o chocolate”, e se é quando diz que em matéria de música ele se serve da trova, “Pablo Milanés o que canta ‘Bajanda, bajanda, eternamente bajanda’”, não há dúvidas de que a imaginação e as ocorrências do Capitão Diez não têm limites.
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