Duas famílias cubanas de Miami-Dade exigem uma solução após estarem mais de duas semanas sem eletricidade em suas casas.

Duas famílias consideram que estão sendo enroladas de um lado para o outro sem que acabem de resolver o problema.

Familias afectadas duermen a la intemperie (i) y Refrigerador vacío (d) © Collage Captura de Telemundo 51
Famílias afetadas dormem ao relento (i) e Refrigerador vazio (d)Foto © Collage Captura de Telemundo 51

Quatro famílias de uma comunidade de casas ao sudoeste de Miami-Dade -pelo menos duas delas de origem cubana- estão há dezesseis dias no escuro, sem luz.

“Isso parece que está acontecendo em Cuba, mas está acontecendo aqui nos Estados Unidos e em uma associação na qual pago 450 pesos todos os meses”, disse Humberto Sotolongo, um dos afetados, em declarações à Telemundo 51.

“A casa está fedendo horrivelmente, não se pode ficar dentro porque essas casas são projetadas para que o ar-condicionado funcione”, acrescentou o afetado, que não acredita estar passando por uma experiência tão terrível nos Estados Unidos.

Sotolongo diz que a resposta que um eletricista da associação deu a eles não os convence.

Disseram-lhes que um rato tinha mordido o cabo central e que isso tinha causado um curto-circuito, o rato havia sido eletrocutado e a luz tinha se apagado.

Os vizinhos chamaram a Florida Power & Light (FPL), mas a companhia de eletricidade disse que havia cabos danificados e que não era seguro restabelecer o serviço.

O presidente da associação de moradores, por sua vez, diz que a solução é da FPL, mas a companhia elétrica parece estar se lavando as mãos, e assim já se vão mais de duas semanas, em um constante jogo de empurra que tem os afetados à beira da desesperação.

“Isso é um colchão de ginástica que tínhamos em casa e tivemos que colocar para fora porque por volta das 12 da noite não há quem resista a estar dentro de casa por causa do calor”, comentou ao meio citado Reinaldo García, outro dos residentes afetados, que mora em uma das casas com sua esposa e seus dois filhos.

“Nunca na minha vida imaginei que neste país estaria passando por isso”, sentenciou a esposa de Reinaldo em um sentimento que as duas famílias compartilham, que já levam 16 dias de agonia.

Apesar de que foram quatro as famílias afetadas, duas puderam ir temporariamente para outro lugar.

Ao fechamento desta nota, não há mais informações disponíveis sobre o caso singular.

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