Cuba ascende à posição 41 da tabela de medalhas olímpicas em Paris.

Segundo as previsões anteriores do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (INDER), a ilha aspirava a figurar ao término das Olimpíadas entre os primeiros 20 países do mundo.

Mijaín López © Ricardo López Hevia
Mijaín LópezFoto © Ricardo López Hevia

Cuba figura neste momento no 41º lugar do quadro de medalhas olímpico de Paris graças à medalha de ouro de Mijaín López, que nesta terça-feira permitiu que a delegação caribenha avançasse de uma só vez após chegar a uma inédita posição 66.

Primeiros 10 países no quadro de medalhas e Cuba, na 41ª posição neste momento.

Faltando cinco dias para o término dos Jogos Olímpicos, a delegação cubana tem apenas duas medalhas: a de ouro de Mijaín e uma medalha de bronze conquistada por Arlén López, embora já tenha garantido mais algum título, embora ainda a definir a cor.

Segundo os prognósticos prévios do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (INDER), Cuba aspirava a figurar ao término das Olimpíadas entre os primeiros 20 países do mundo, com pelo menos cinco medalhas de ouro.

Trata-se de uma meta complicada neste momento, levando em consideração que Julio César La Cruz, Idalys Ortiz, Luis Alberto Orta e outros atletas não chegaram onde se esperava.

Entre as possibilidades mais imediatas está a final do boxeador Erislandy Álvarez, que já garantiu a prata e pode aspirar ao ouro.

Outro metal dourado possível é o que a atleta de luta livre Yusneylis Guzmán López (50 kg) poderia conseguir, pois ela disputará nesta quarta-feira a medalha de ouro de sua disciplina depois que sua rival na semifinal foi desclassificada por problemas de peso.

Este martes começou, além disso, a participação cubana na canoagem, onde Yarisleidis Cirilo e Yinnoly López conseguiram se classificar para a semifinal do C2 a 500 m. Cirilo competirá também na modalidade individual, onde tem possibilidade de alguma medalha.

Por outro lado, nesta quarta-feira, José Ramón Pelier avançou para as semifinais do C1 a 1000 metros na canoagem.

A delegação cubana a Paris 202424 tem sido menor desde Tóquio 1964.

Somente 62 deportistas competem pela ilha. No entanto, 21 cubanos competem por outros países, incluindo dois atletas que fazem parte da equipe olímpica de refugiados.

tais cifras revelam a dramática crise do esporte na ilha nos últimos anos, uma realidade profundamente marcada pela massiva fuga de atletas para outros países e pela crescente crise econômica.

Os primeiros cinco países na tabela de medalhas de Paris 2024 até o fechamento desta nota são EUA (24), China (22), Austrália (15), França (13) e Grã-Bretanha (12).

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