O presidente chileno, Gabriel Boric, enviou uma mensagem ao lutador greco-romano Yasmani Acosta, que disputará nesta terça-feira a medalha de ouro com as cores desse país em um duelo histórico que o enfrentará ao seu compatriota Mijaín López.
“Tremendo Yasmani Acosta na luta greco-romana. Amanhã todo o Chile estará com você na final!”, disse o mandatário ao atleta de origem cubana que se medirá contra o tetracampeão olímpico da Ilha, toda uma lenda neste esporte.
Aos 36 anos, Acosta terá diante de si um atleta experiente e rei da luta greco-romana nos 130 quilos. Segundo declarações de Mijaín, neste esporte a experiência pesa mais do que a juventude.
O “Gigante de Herradura” começou seu caminho em Paris com vitória sobre o sul-coreano Lee Seung-chan (7-0). Em seguida, derrotou um dos favoritos, o iraniano Amir Mirzazadeh (3-1), campeão do mundial de Belgrado 2023.
Coronado em Pequim 2008, Londres 2012, Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020, Mijaín venceu o azeri Sabah Shariati (4-1), enquanto Acosta o imitou diante do chinês Lingzhe Meng (1-1) na rodada semifinal.
O antillano acumula apenas duas derrotas nos últimos 16 anos (2011, 2015 contra o turco Riza Kayalp) e sua única derrota nessas competições aconteceu em 24 de agosto de 2004, quando em Atenas, Grécia, cedeu diante do russo Kashan Baroev.
Sem dúvidas, aos 41 anos de idade, o domínio do antillano continua sendo avassalador e quebra a previsão da prestigiosa revista americana Sports Illustrated, que previu para ele uma medalha de bronze.
A travessia de Acosta foi um pouco mais complicada, embora tenha cumprido perfeitamente sua estratégia em cada um dos combates. Na estreia, superou 1-1 (por marcar o último ponto) o búlgaro Kiril Milenov e depois eliminou um dos favoritos, o egípcio Abdellatif Mohamed (2-1), várias vezes medalhista em competições mundiais.
López e Acosta foram companheiros da seleção Cuba até que o segundo decidiu não voltar à ilha e construir a bem-sucedida carreira que acumula em representação do Chile.
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