Segundo dia de queda do dólar em Cuba

Euros e MLC sem mudanças.

Atualidade
Redação de CiberCuba

02/08/2024 - 7:21am (GMT-5) |

Por segundo dia consecutivo, o dólar recua no mercado informal cubano, enquanto o euro e o MLC permanecem sem mudanças.

Às 7:00 da manhã (hora local cubana) desta sexta-feira, a venda média do dólar está fixada em 325 CUP, o que representa cinco unidades a menos em relação ao dia anterior.

O euro e o dólar mantêm seus valores de quinta-feira: a moeda europeia a 340 CUP, e a uma boa distância a Moeda Livremente Convertível (MLC) continua a 280 CUP.

A leve queda no valor do dólar ocorre após um artigo publicado em 1º de agosto no diário Granma ameaçar com até cinco anos de prisão os cubanos que recorrem ao mercado informal para a compra e venda de divisas.

“Estas ações são sancionadas com privação de liberdade de dois a cinco anos, ou multa de quinhentas a mil cotas, ou ambas”, apontou a fonte oficial em um anúncio que não está claro se afetará o mercado informal de divisas em Cuba ou se os cubanos farão ouvidos moucos às ameaças.

Taxa de câmbio hoje 2/08/2024 - 7:13 a.m. em Cuba:

Taxa de câmbio do dólar USD para CUP segundo o TOQUE: 325 CUP.

Taxa de câmbio do euro EUR para CUP segundo o TOQUE: 340 CUP.

Taxa de câmbio do MLC para CUP segundo o TOQUE: 280 CUP.

As ameaças do governo cubano àqueles que compram e vendem divisas.

Este jueves, o Granma atacou aqueles que trocam moedas nacionais por estrangeiras sob a alegação de que isso “afeta o sistema econômico do país”.

Além disso, destacou que toda transação de venda, cessão, transmissão ou aquisição de moeda estrangeira “é ilegal e constitui um crime”.

Segundo o Granma, a população deve saber que não existe “um mercado informal”, mas sim um crime que “se utiliza das facilidades das redes de comunicação social para a oferta, compra, venda e troca de moedas nacionais e divisas estrangeiras”.

Mais uma vez, o regime culpou a plataforma digital El Toque, acusada de manter uma estratégia para “afetar a economia, gerar um impacto negativo na escala monetária do país e piorar as condições de vida dos cubanos”.

Por último, o artigo do Granma revisou todo o marco legal regulatório com o qual ameaça a cidadania, instando-a a não continuar a compra e venda de divisas.

"Estão sempre fazendo ameaças, mas nunca resolvem os problemas", escrevia indignado um internauta entre centenas de reações que o anúncio gerou.