Díaz-Canel chama de "guarimberos de turno" opositores de Nicolás Maduro

Na segunda-feira, Nicolás Maduro afirmou que ganhou as eleições na Venezuela. Isso despertou na comunidade internacional, e no interior do país, uma onda de fortes críticas devido a suspeitas de fraude eleitoral.

Miguel Díaz-Canel y Nicolás Maduro © Twitter Miguel Díaz-Canel
Miguel Díaz-Canel e Nicolás MaduroFoto © Twitter Miguel Díaz-Canel

O governante cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez disse que os opositores de Nicolás Maduro na Venezuela são uns "guarimberos de turno" e inimigos da Nossa América.

"Cuba Denuncia: Os que cantaram fraude antes das eleições; os que desqualificam sem argumentos o triunfo de Nicolás Maduro; os golpistas e os guarimberos de plantão, estão no lado dos que odeiam e destroem, o dos inimigos da Venezuela e da Nossa América", expressou Díaz-Canel.

Publicou sua mensagem na rede social X. Recebeu milhares de interações e inúmeras respostas, algumas pessoas o acusam de ser um "ditador que apoia outro ditador".

O ativista cubano Félix Llerena lembrou a Díaz-Canel que "como na Venezuela, em Cuba também não ocorreram eleições livres e democráticas" e o advertiu que o Partido Comunista "não é, nem pode ser reconhecido como o representante do povo cubano".

Os opositores venezuelanos afirmam ter provas de que este processo eleitoral que ocorreu em 28 de julho foi manipulado com apoio tecnológico do regime cubano, para manter Nicolás Maduro no poder.

"Temos como provar a verdade do que aconteceu nas urnas. A diferença foi avassaladora, ganhamos em todos os estados", disse nesta segunda-feira a líder oposicionista María Corina Machado.

O contador que os opositores têm, e que prometem demonstrar sua validade, reflete uma votação de 2.759.256 a favor de Nicolás Maduro contra 6.275.182 apoios nas urnas para o candidato Edmundo González Urrutia.

Na mesma jornada, Díaz-Canel confirmou o apoio de Cuba a Maduro e acusou o movimento opositor de querer instaurar um governo fascista em Caracas.

"Ratificamos nosso firme apoio ao irmão Nicolás Maduro e ao povo bolivariano e chavista, diante da campanha de assédio e manipulação política e comunicacional que busca repetir tentativas fracassadas de impor na Venezuela um governo fascista", assegurou Díaz-Canel.

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