A pessoa cubana mais longeva, chamada Lucía Chacón Hechavarría, faleceu na madrugada da última segunda-feira, aos 112 anos e 222 dias, em sua cidade natal, Santiago de Cuba.
Segundo revelou no Facebook o jornalista Idalberto Aguilar Macias, a anciana nasceu em 13 de dezembro de 1911 na área de El Grillo, uma localidade situada entre Sabanilla e Los Lazos, na antiga região de Mayarí Arriba, agora Segundo Frente.
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O Grupo de Pesquisa em Gerontologia (GRG), com sede na Califórnia, que desde 1997 rastreia as pessoas vivas validadas mais velhas do mundo, lamentou a morte da senhora.
O GRG, considerado uma autoridade na verificação de supercentenários, detalhou que a idade de Lucía está pendente de determinar.
"Na hora de sua morte, era a pessoa viva mais velha conhecida em Cuba", admitiu a publicação.
Em sua biografia, é detalhado que Lucía casou-se com Eduardo Díaz e teve 10 filhos (seis meninas e quatro meninos). Ao morrer, tinha 42 netos, 73 bisnetos e 26 tataranetos.
Se tornou a pessoa viva mais velha conhecida em Cuba após a morte de Pedro Batista Layana, de 111 anos, em 7 de março de 2021.
Em dezembro desse ano, celebrou seu 110º aniversário e se tornou supercentenária.
O repórter Aguilar Macias precisou que a falecida era filha de Julio Chacón e Presentación Hechavarria, e foi uma criança que sofreu na própria pele os cruéis despejos, pois junto com seus pais e irmãos foram expulsos de Cortadera, El Valle de Mayarí, Ojo de Agua e Mícara.
"Seus testemunhos foram imprescindíveis para o esclarecimento de muitos fatos ocorridos na região mayarisera no início do século XX e até mesmo do século XIX, pois falava com orgulho de seus avós mambises: Tomás Macías e Onofre Orozco. Este último foi quem reconheceu o cadáver do líder dos 'Independentes de Cor' Evaristo Estenoz, em 1912", disse.
"Recentemente foi catalogada por especialistas como a mais longeva de Cuba (incluindo ambos os sexos)", ressaltou.
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