A família de Dainerys Díaz Rodríguez, desaparecida desde 18 de julho, está desesperada e pede ajuda para encontrar o paradeiro da jovem, que padece de vários transtornos mentais.
Publicações de seus familiares nas redes sociais indicaram que Díaz, de 27 anos e residente em Guanabo, sofre de bipolaridade e outras doenças associadas, devido às quais precisa se medicar.
Em seu perfil no Facebook, sua tia Maritza Rodríguez alertou que a moça “desde quinta-feira está desaparecida, fora da ajuda total de sua família”, e explicou que, apesar de sua idade, “não é uma jovem com a capacidade mental suficiente para reagir a nenhum tipo de situação”.
Por esse motivo, pediu que se alguma pessoa a vê, “mesmo que esteja acompanhada, seja com uma mulher ou com um homem, avise à polícia ou à sua família”.
Na seção de comentários de sua publicação, Rodríguez apontou que a moça ia à loja de Guanabo e seu celular "está descarregado".
Embora não tenha fornecido detalhes, como a roupa que Díaz usava quando foi vista pela última vez, a tia indicou que a jovem mora em Guanabo, na La Conchita, e forneceu vários números de telefone para que a contatem: os dela, 54142968 e 76990169, e o do pai, 77990582.
Beatriz Díaz Rodríguez, também familiar da jovem, publicou uma nota pedindo ajuda: “Está desaparecida desde quinta-feira, padece de bipolaridade e outras doenças associadas, toma medicamentos, por favor, se alguém a ver, escrever ou ligar: 54142968, 54310990. Dizem tê-la visto em Alamar, não foi possível confirmar”.
Angustiados, muitos cubanos usam as redes sociais para localizar familiares em paradeiro desconhecido, diante da inexistência de um canal estatal que torne esses casos visíveis, que também não são divulgados pela imprensa oficial.
Nos últimos tempos, os pedidos de ajuda para encontrar pessoas desaparecidas tornaram-se muito frequentes, em meio a um contexto de insegurança social devido ao aumento da criminalidade no país.
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