Yucimí Duarte, uma protetora de animais em Havana, pediu ajuda na última quinta-feira nas redes sociais para conseguir alimentar os 45 animais sob seus cuidados no município de Regla.
“Acudo a vocês pedindo ajuda para meus animais, 14 cachorros, 8 gatos e 23 gatos a mais da colônia que atendo, pois já não tenho de onde tirar este mês para comprar comida para eles”, apontou no Facebook a ativista, que mencionou que cuida de um pequeno abrigo em Regla.
"Pocas vezes peço ajuda, mas desta vez me vejo obrigada a fazê-lo, já que fiquei um mês sem trabalhar por causa da dengue e minhas finanças estão em código vermelho", explicou a protetora, que solicitou ajuda com urgência, pois já quase não lhe restava comida para os animais. "Só me resta comida para hoje e não sei o que mais vou fazer."
A crise econômica em Cuba, que dificulta a alimentação dos animais sob a proteção dos ativistas, frequentemente compromete o cuidado de cães e gatos.
Recentemente, na província de Sancti Spíritus solicitaram ajuda para um abrigo atendido por duas pessoas idosas, o qual enfrentava escassez de alimentos.
A Fundação ARCA Sancti Spíritus publicou uma mensagem no Facebook informando que Esperanza e Guillén, responsáveis pelo abrigo, estavam há 15 dias sem receber a cota designada de alimentos, o que motivou seu pedido de ajuda.
Em 2023, duas pessoas idosas enfrentaram uma situação semelhante em Havana, onde mantinham um abrigo em sua casa e atendiam a um centenar de cães e gatos sem contar com os recursos necessários para alimentá-los.
Um post no grupo do Facebook “Super Mamis em La Habana” alertou sobre a situação e exortou as pessoas que puderem a contribuir com os administradores da casa-refúgio, localizada no município San Miguel del Padrón.
O que você acha?
COMENTARArquivado em: