Donald Trump esteve perto de perder a vida neste sábado, em um atentado que abalou a nação americana e questionou a atuação do Serviço Secreto, em particular o papel das mulheres na equipe que protegia o ex-presidente.
Em meio às críticas e questionamentos, Eric Trump, filho de Donald Trump, saiu em defesa das mulheres do Serviço Secreto que fazem parte da equipe.
Em uma recente entrevista à MSNBC, Eric Trump elogiou o profissionalismo dos agentes do Serviço Secreto e confessou que, em particular, uma das mulheres que está no centro das críticas tem trabalhado com ele por muito tempo.
"São as melhores pessoas", afirmou. No entanto, reconheceu que algo se fracturou na segurança deste evento, que "houve alguma falha". Alertou que devem investigar o ocorrido e que "é melhor chegarem ao fundo disso".
Nas imagens, são contabilizadas pelo menos três mulheres na equipe que protegiam o ex-presidente no dia da tentativa de assassinato na Pensilvânia. Uma delas é alvo de zombaria por parecer nervosa, desorientada e incapaz de guardar sua arma.
Outra das mulheres, muito visível ao servir como escudo humano a Trump no momento de abandonar o comício, em meio ao caos pegou um sapato do político e o lançou longe do palco. Tudo foi gravado pelas testemunhas e os vídeos estão gerando risos nas redes sociais.
A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, reconheceu nesta segunda-feira sua responsabilidade na atuação da equipe que protegia Trump, mas afirmou que permanecerá no cargo. Ela está convocada a prestar declaração em 22 de julho sobre este caso.
As críticas nas redes sociais, especialmente de influenciadores reacionários, apontaram as mulheres do Serviço Secreto e as políticas de inclusão como possíveis causas das falhas na segurança.
Estes discursos misóginos têm amplificado a controvérsia e têm servido como plataforma para ideologias extremistas.
Seja verdadeiro ou não que as mulheres da equipe de segurança estavam mal sincronizadas, o que alguns internautas notam é que nenhuma delas esteve presente na aparição de Trump na Convenção Nacional Republicana.
O agressor, que quase assassinou o ex-presidente no sábado, era um jovem de 20 anos identificado como Thomas Matthew Crooks. Ele disparou do telhado de um prédio a cerca de 140 metros de distância do palco onde o político estava. Os agentes responderam imediatamente e o atirador morreu no local. Ao lado dele foi encontrado um rifle do tipo AR-15.
O Serviço Secreto, agora sob intenso escrutínio, enfrenta a possibilidade de uma reforma significativa. A dedicação de seus agentes nunca esteve em dúvida, mas os acontecimentos recentes deixaram claro que melhorias substanciais são necessárias para garantir a segurança e prevenir futuras falhas.
O que você acha?
ComentárioArquivado em: