Nas redes sociais circulam imagens de um estacionamento de ônibus em Santiago de Cuba, onde a maioria dos veículos apresenta um alto grau de deterioração, causando grande indignação entre os internautas que questionam a gestão do regime no transporte público.
O perfil "Rodando Por Cuba" compartilhou no Facebook uma galeria de imagens do cemitério de ônibus, uma publicação que gerou numerosos comentários, a maioria concordando em apontar a má gestão do governo e opinando que o destino dos ônibus seria muito diferente em mãos do setor privado.
Freddy Jiménez Méndez opinou que "isto só acontece em Cuba, Empresa Estatal Socialista onde nenhum quadro, dirigente ou funcionário como queiram nomear tem responsabilidades com estes equipamentos", e destacou que o regime deveria alugá-los para os particulares, "que se os colocarem em boas condições, vão fazê-los funcionar".
"Coloquem os trabalhadores autônomos na liderança para que vejam como fazem todos esses ônibus funcionarem", disse Tania Salazar. No entanto, o regime está realizando uma cruzada contra essa forma de gestão no transporte público.
Igual opinião foi expressa por Yordis Cruz Lores: "Existe apenas uma solução, alugá-las para os motoristas que possam dar vida a esses excelentes ônibus, ou vendê-los para uma Mypime, sem obstáculos ou burocracia". O internauta disse que dessa forma um dos problemas atuais da sociedade será aliviado: o transporte.
E no contexto da crise no transporte, o primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero Cruz, recentemente mostrou-se incomodado durante uma visita ao município de Antilla, em Holguín, onde, na frente de transportadores estatais, voltou a atacar aqueles que realizam esse trabalho no setor privado.
Marrero Cruz repreendeu os transportadores de Antilla depois de os autocarros de transporte público para a população terem ficado parados por falta de combustível, enquanto os caminhões de transporte privado estavam em funcionamento.
O primeiro-ministro reconheceu que se amanhã os ônibus passassem para as mãos dos privados, provavelmente não estariam parados, como estavam naquele momento.
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