O presidente cubano Miguel Díaz-Canel condenou no sábado a violência nos Estados Unidos após o atentado contra Donald Trump na Pensilvânia e culpou o "negócio das armas" por eventos como esse.
"Como vítimas de ataques e terrorismo durante 65 anos, Cuba ratifica sua posição histórica de condenar toda forma de violência. O comércio de armas e a escalada da violência política nos EUA propiciam incidentes como o que ocorreu neste sábado nesse país", disse em uma mensagem postada em sua conta de X.
O chanceler cubano Bruno Rodríguez também publicou em seu perfil a declaração do regime de Havana sobre o incidente, que deixou um republicano ferido na orelha: "Condenamos o atentado contra o ex-presidente Donald Trump e repudiamos o ato de violência cometido esta tarde na Pensilvânia", afirmou.
Também o ditador venezuelano Nicolás Maduro repudiou o atentado e desejou rápida recuperação a Trump. "Nós fomos adversários, mas desejo saúde e longa vida a ele", afirmou Maduro durante um comício eleitoral em seu país.
A campanha presidencial de Donald Trump informou que o ex-presidente está "bem" e estava "sendo examinado em um centro médico local" após o incidente com arma de fogo, onde o atirador foi abatido.
Enquanto falava, ouviram-se tiros e Donald Trump levou a mão à orelha, da qual brotava o que parecia ser um fio de sangue. Imediatamente foi escoltado para fora do palco, não sem antes pedir um momento para levantar o punho.
O Serviço Secreto confirmou em X que Trump está a salvo e que o incidente está sob investigação.
O presidente Joe Biden, que está em Delaware, foi informado sobre o incidente e afirmou que no país não há lugar para a violência.
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