Uma mãe cubana está pedindo a colaboração de seus compatriotas para ajudar uma criança que sofre de lúpus, uma doença crônica, e além disso, sua família não tem uma boa situação econômica.
Taili Pérez, residente em Havana, compartilhou em seu Facebook o caso do menino, que estuda com seu filho na escola.
Meu filho sempre fala sobre ele para mim e diz: 'Oh mãe, ele precisa de ajuda'. Ontem eu o vi passar com a avó e o chamei para dar algumas coisas do meu filho para ele. A criança tem lúpus, mora na Compostela 820, entre Conde e Paula", explicou.
Segundo Taili, o menor chama-se Danni e a mãe é Anay, que também tem problemas de saúde.
O telefone da sua casa é 78625072, para quem quiser ajudar esta família.
"Estou disponível para qualquer roupa que possam dar a ele ou qualquer ajuda, será bom para ele, porque ele realmente precisa, por favor", acrescentou a mulher.
Várias pessoas sugeriram que ele entrasse em contato com o humorista Limay Blanco e com a ativista Lara Crofs, para visualizar o caso.
A crise atual que o país atravessa tem mergulhado milhares de famílias na pobreza, mas a situação é ainda pior para aqueles que têm um membro da família doente.
O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença que pode afetar a pele, as articulações, os rins, o cérebro e outros órgãos, pois o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente o tecido saudável.
Em julho de 2020, uma jovem denunciou que sua mãe, que sofre de lúpus eritematoso crônico, estava passando por uma grave crise de sua doença devido à escassez de medicamentos nas farmácias.
"Não estou me lamentando nem pedindo esmola, sei resolver bem meus problemas, mas não sei o que mais fazer", explicou Lianny Enríquez.
A mulher indicou que o lúpus afetava os glóbulos sanguíneos e o sistema nervoso de sua mãe, que também sofria de hipertensão assintomática. A senhora precisava de prednisona e triamcinolona em creme, além de vitaminas, e "tudo isso está em falta há um tempo", disse sua filha.
Um ano antes, surgiu o caso de Yasnay Sanz Consuegra, de 16 anos, que sofre de lúpus e está com problemas nos rins, na visão, no estômago, com sangramento nasal, bucal e vaginal.
Embora os médicos tenham sugerido que ela evite o contato com picadas de insetos, animais, poeira e umidade, a jovem vive em condições extremamente precárias no antigo central Jorge Prieto, numa área rural conhecida como Cecilia, em Guantánamo.
Sem casa de banho nem cozinha e com o chão de terra, ele sobrevive na sua residência, apesar dos pedidos de sua mãe para que lhe seja atribuído pelo menos um terreno na cidade, por recomendação médica.
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