Uma marca de nascença reacendeu as expectativas do encontro de Rolando Salas Jusino, conhecido como "Rolandito", que foi relatado como uma criança desaparecida há 25 anos em Porto Rico.
"Surge uma informação que podemos dizer que vimos trabalhando há vários meses e isso nos leva para fora de Porto Rico, nos levando a identificar uma pessoa", disse Alexis Torres, secretário do Departamento de Segurança Pública (DSP) perante a imprensa da ilha, sem fornecer mais informações que possam "prejudicar a investigação".
O funcionário determinou que o caso tomou um novo fôlego após a reativação das operações da Interpol em Porto Rico.
Tenho que dizer que, neste caso em particular, a informação e a inteligência têm sido importantes com base em alguns dados específicos relacionados a características muito semelhantes às da última foto de Rolandito, afirmou o secretário do DSP.
Existem algumas partes que são semelhanças físicas, mas também estão em andamento algumas partes investigativas, com certos dados sendo corroborados", apontou, para destacar que os trabalhos de inteligência prévia têm ajudado a estar no caminho em que se encontram hoje.
A atual confidência revelou novas esperanças para o pai de "Rolandito", Rolando Salas Cardona, na busca por encontrar seu filho, que completaria 30 anos em outubro.
"O próximo passo deles (a polícia) é viajar para o estado onde esta pessoa se encontra e fazer um teste de DNA", adiantou o pai, indicando que essa informação é a "maior esperança" que teve em encontrar seu filho vivo.
Precisamente, a confidência que despertou interesse novamente neste caso é uma pessoa indicando que trabalha com Salas Jusino e "que tem muita informação" e afirma que "é Rolandito", explicou o pai em uma entrevista ao canal TeleOnce.
"Estamos a trabalhar para encontrar esta pessoa, para ver se conseguimos fazer-lhe um teste de ADN", disse Robert Ramos, chefe do corpo de investigações criminais de Porto Rico exclusivamente à Telemundo Nova Inglaterra.
Ramos indicou que a pessoa que eles acreditam ser 'Rolandito' está em um dos estados da costa nordeste dos Estados Unidos.
Este funcionário afirmou que ao longo dos anos surgiram inúmeras confidências. Entre elas estavam a morte da criança e seu enterro em lugares diferentes. Outros afirmavam que a criança estava viva na República Dominicana, enquanto outra informação recebida o localizava nos Estados Unidos.
"Rolandito" desapareceu do parque da urbanização Colinas del Plata, em Toa Alta, Porto Rico, em 7 de julho de 1999. Naquela época, ele tinha 4 anos.
Um dos principais suspeitos do desaparecimento foi o padrasto da criança, Roberto Gotay, que dias antes disse à mãe: "Vou te machucar com aquilo que mais te dói". Em 10 de julho, alegou que era uma "brincadeira".
Em outubro de 1999, a busca pelo menor nos Estados Unidos teve início, graças a um grupo interagencial composto pela polícia, Interpol e FBI.
Desde esses anos até o momento, foram recebidas confidências; no entanto, é particularmente marcante que sempre que as autoridades tentam se aproximar da pessoa, ela desaparece.
"Tínhamos ele localizado em certo momento, mas perdemos o rastro. Agora estamos readjustando nossas investigações e estamos mais perto de conseguir a pessoa", disse a diretora da Interpol em Porto Rico, Laura Peña à Telemundo Porto Rico.
"Lamentavelmente, quando chegamos, a pessoa já se mudou e leva tempo para encontrá-la novamente ou obter informações. São sinais de alerta que levantamos porque realmente alguém estar em um trabalho, e outra pessoa chegar para fazer algum tipo de abordagem, e imediatamente renunciar e desaparecer, definitivamente não é normal", acrescentou Torres.
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