A Estação Espacial Internacional capturou na segunda-feira imagens impressionantes do furacão Beryl, atualmente de categoria 5 na escala Saffir-Simpson, que mostram a magnitude do poderoso fenômeno atmosférico durante seu trajeto pelo Mar do Caribe.
Através da sua conta na rede social X, o centro espacial deixou evidências da magnitude do fenômeno, que mantém várias ilhas do Caribe em alerta após causar destruição em Granada, Barbados, São Vicente e Granadinas e Santa Lúcia, entre outras áreas das Pequenas Antilhas.
Os astronautas a bordo puderam observar o olho do furacão e um deles, Matthew Dominick, não perdeu a oportunidade de publicar fotos de Beryl.
De acordo com as informações do Centro Nacional de Furacões (NHC), às 8:00 da manhã, horário de verão do Atlântico (12:00 UTC), o olho do furacão estava localizado a cerca de 485 quilômetros (km) a sudeste da Ilha Beata, República Dominicana, e a 1005 km de Kingston, Jamaica.
Os ventos máximos sustentados são de 270 km/h, com um deslocamento atual para o oeste-noroeste a 35 km/h.
Atualmente, há um aviso de furacão para a Jamaica, Ilha Grande Cayman, Pequena Cayman e Cayman Brac.
Também estão em alerta de tempestade tropical a costa sul da República Dominicana desde Punta Palenque até oeste até à fronteira com o Haiti, e a costa sul do Haiti desde a fronteira com a República Dominicana até Anse d'Hainault.
De acordo com as previsões, ele se deslocará pelo Caribe com fortes ventos em sua trajetória. A projeção indica que Cuba entrará entre as áreas afetadas, embora com ventos que não excederão os 63 km/h.
É a primeira vez na história que uma tempestade desta magnitude acontece tão cedo no ano. Os meteorologistas concordam que este sistema ciclónico é o furacão mais poderoso registrado tão cedo no Atlântico, ultrapassando Dennis em 2005 em uma semana.
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