Um poste elétrico caiu nesta terça-feira em Santiago de Cuba, e a demora da Empresa Elétrica em resolver o problema levou os moradores a questionarem se o regime está preparado para enfrentar as chuvas e os ventos do furacão Beryl.
O jornalista Yosmany Mayeta publicou no Facebook sobre o incidente ocorrido na rua Segunda de Sorribe, entre Cuabitas e Patricio Lumumba, denunciando que a inação do governo local coloca a população em risco, uma vez que a rua continua aberta ao trânsito de pedestres e veículos.
O comunicador destacou que os vizinhos relataram a queda do poste à Empresa Elétrica, mas esta ainda não compareceu ao local do incidente. Isso gera preocupações de que a resposta do governo será muito lenta quando a província for afetada pelo furacão Beryl.
Os diretores justificam a demora na reparação do defeito pela falta de materiais e transporte, denunciou Mayeta.
"E isso que o furacão ainda não passou", disse um homem no vídeo compartilhado pelo jornalista independente.
"Faço um apelo à Empresa Elétrica de Santiago de Cuba para que resolvam essas questões antes que comecem as chuvas e os ventos do furacão Beryl", exigiu Mayeta.
Apesar de os prognósticos indicarem que o olho do furacão Beryl passará bem afastado do território cubano, a ilha ficará no que é conhecido como o "lado sujo" desse potente fenômeno meteorológico, ou seja, o lado mais forte em termos de ventos e chuvas.
De acordo com a previsão do Centro Nacional de Furacões (NHC), a partir da madrugada de quarta-feira e até quinta-feira, algumas regiões do país poderão sentir ventos de até 63 km/h em rajadas.
Esse perigo levou os socorristas em Santiago de Cuba a emitir um alerta aos pescadores, pedindo que redobrassem as precauções devido à proximidade do poderoso furacão Beryl.
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