Um militar cubano que abusou sexualmente de uma menina em Granma foi preso.

O homem foi sentenciado a pena de prisão em segunda instância, depois de um tribunal ter concedido apenas três anos de trabalho correcional sem internamento.

Juicio (Imagen de Referencia) © Granma
Julgamento (Imagem de Referência)Foto © Granma

Um oficial do Ministério do Interior (MININT) que abusou sexualmente de uma menina de quatro anos no município de Buey Arriba foi condenado, em segunda instância, a três anos de privação de liberdade pelo Tribunal Provincial de Granma, conforme relatado pelo meio de comunicação independente Diario de Cuba (DDC).

Maikel Solano Arévalo foi sentenciado por este órgão judicial três meses depois de, numa primeira instância, o Tribunal Municipal de Buey Arriba ter condenado a apenas três anos de trabalho correcional sem internamento, o que significava que não iria para a prisão, indica DDC.

Apesar de receber essa sentença, a família da menor considera a pena leve. "Eu apeliei esperando por melhores resultados, mas foi tudo o contrário. Não estou satisfeita, porque já não posso fazer mais nada. Não posso continuar apelando. Ainda acho essa sentença muito leve", disse Yelenis Pinilla Espinosa à DDC, avó da menina.

Esta avó, fixando o olhar no Código Penal cubano, esperava a pena máxima para Solano Arévalo.

No artigo 396, inciso 3, do Código Penal Cubano, fica estipulado que a sanção por abuso sexual merece uma pena de dois a cinco anos.

Para a ex-juíza cubana Maylin Fernández Suris, especialista em assuntos de família e violência de gênero e advogada do DDC, "a justiça chegou tarde e apenas porque a família não concordou e apelou. Não precisava fazer a família passar por um julgamento de apelação, com os custos que isso implica, pois implica pagar um advogado".

A avó da menor, depois de denunciar a primeira sentença do Tribunal de Buey Arriba, disse que o acusado teve acesso à menor porque é casado com a mulher que a cuidava.

Vive apenas a três quarteirões da menina, agora com cinco anos, que, ao não impugnar a medida, teria que continuar a vê-lo no bairro.

Solano é identificado por Pinilla como um agente da Segurança do Estado.

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