Funeral de Santiago de Cuba sobrecarregado: "Há caixões por todo lado, até nos corredores".

Um usuário denunciou que a funerária de Santiago de Cuba amanheceu com mais de 29 falecidos sendo velados por seus familiares e conhecidos, provocando a colocação de caixões até nos corredores.


A funerária na cidade de Santiago de Cuba amanhece nesta terça-feira com uma situação crítica, com mais de 29 falecidos sendo velados por seus familiares e amigos, o que obrigou os trabalhadores a colocar caixões nos corredores do centro, conforme denunciaram nas redes sociais.

"Colocaram caixas nos corredores, não sabem onde colocá-las e os mortos continuam chegando", denunciou um usuário ao jornalista Yosmany Mayeta, que alertou no Facebook que a funerária amanheceu nesta terça-feira com mais de 29 caixões no centro.

A pessoa que fez a denúncia, também familiar de um dos falecidos velados na funerária, explicou: "Dizem que não há capacidade em Santa Ifigênia (cemitério) e querem enterrar nossos familiares nos municípios".

Embora a publicação não forneça nenhuma explicação para essa situação triste, a cidade de Santiago de Cuba está atualmente sofrendo com a circulação de dois sorotipos de dengue e também está sendo afetada pela presença do vírus Oropouche.

A cena rocambolesca une-se a outras que também ocorreram na cidade de Santiago de Cuba.

Em maio passado, a avenida central Garzón foi testemunha de uma cena inaudita e penosa: um caixão caiu de um carro funerário e ficou deitado no meio de uma movimentada via.

Captura de Facebook / Yosmany Mayeta

O lamentável incidente, reportado pelo comunicador Mayeta em seu perfil do Facebook, ocorreu na avenida Victoriano Garzón, em frente a uma creche e em uma área muito movimentada da cidade oriental, a poucas quadras da sede provincial do PCC e perto da interseção que marca o quilômetro 969 da Carretera Central.

No entanto, por mais incrível que pareça, aconteceu novamente. Há pouco mais de uma semana, outro caixão caiu do carro funerário que o transportava em Santiago de Cuba.

Aconteceu na rua 4, no bairro Mariana de la Torre, conforme indicado pelo jornalista Mayeta, que publicou um vídeo em suas redes sociais gravado por uma testemunha da cena macabra.

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