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Mãe cubana de uma criança com autismo tem pedido ajuda há 4 anos para consertar o telhado de sua casa.

Danay Aguilar tem um salário de 2.600 pesos por mês e vive na comunidade Batallas de las Guásimas, em Vertientes, em Camagüey. Desde 2021, ela está pedindo às autoridades três sacos de cimento para as infiltrações que tem no telhado, mas as autoridades não lhe dão ouvidos.


Danay Aguilar é mãe de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que também sofre de encefalopatia crônica, epilepsia, síndrome de Landau Kleffner, asma crônica, alergia e trombocitopenia. Há três anos, ela solicitou às autoridades da comunidade Batalla de las Guásimas e do município de Vertientes, em Camagüey, três sacos de cimento para consertar o telhado de sua casa, um quarto e último andar de um prédio, com a intenção de corrigir as infiltrações que tinha naquele momento. Nunca lhe deram atenção.

O problema é que hoje em dia a situação piorou e não é apenas que chove mais dentro do que fora de casa, mas também os tomadas ficam molhados com a chuva, e a criança com autismo não entende por que sua mãe não pode ligar os aparelhos elétricos para ele ouvir a música que o acalma tanto.

Quando chove, Danay Aguilar conta que precisa ficar mudando as panelas elétricas e todos os eletrodomésticos de um cômodo para outro, procurando um canto da casa onde não fiquem molhados.

Cansada de as autoridades locais e do Poder Popular ignorarem o seu caso, Danay Aguilar fez a denúncia nas redes sociais e também no CiberCuba, embora tema que isso possa ter consequências e que, longe de receber a ajuda que precisa, lhe retirem as poucas que lhe são dadas.

Ninguém, explica esta jovem mãe que vive ao mesmo tempo com sua mãe de setenta e poucos anos, naquela pequena cidade de Camagüey, tem passado por sua casa nos últimos dias, depois das fortes chuvas que ocorreram, para perguntar como está a criança ou como passaram as tempestades.

A situação dela é extrema, acrescenta, porque o criança precisa de muitos medicamentos que, quando estão em falta na farmácia, ela tem que comprar com o seu salário de 2.600 pesos, a preço de mercado. Com esse dinheiro, ela tem que viajar 50 quilômetros para levar o filho ao hospital, além de cobrir todas as necessidades básicas de alimentação. Arrumar o telhado de sua casa é um investimento que ela não pode se dar ao luxo de fazer, caso não receba um auxílio social que deveria ter há quatro anos.

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Tania Costa

La Habana, 1973) vive en España. Ha dirigido o jornal espanhol El Faro de Melilla e FaroTV Melilla. Foi chefe da edição de Múrcia do 20 minutos e assessora de Comunicação da Vice-Presidência do Governo de Múrcia (Espanha).


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