Após um pedido da empresa Cubamax para expandir seus escritórios, Hialeah aprovou por unanimidade uma resolução que impedirá que negócios vinculados ao regime cubano obtenham benefícios nesta cidade.
Na terça-feira, o vereador de Hialeah, Bryan Calvo, expressou que "não será dada oportunidade a esses negócios de crescer e receber concessões da cidade de Hialeah", informou a Telemundo 51.
O prefeito Esteban Bovo, por sua vez, disse que "como cidade e como governo, não iremos conduzir nenhum tipo de negócio com entidades que estão lucrando com o sofrimento do povo cubano".
Estou claro de que o povo tem sua família em Cuba e quer ajudar seus familiares. Jamais levantaria a voz contra isso, mas alimentar o governo para continuar com a repressão me parece uma proposta inútil", acrescentou.
A controvérsia começou com um pedido da CUBAMAX - uma agência de viagens e envio de dinheiro para Cuba - para expandir suas operações, após o que o governo local aprovou uma resolução para evitar que qualquer negócio com conexões com o governo cubano receba concessões da cidade.
Calvo afirmou que estava preocupado com a intervenção cubana no sul da Flórida: "Para mim, é mais do que evidente que esta empresa CUBAMAX, que tem fortes vínculos com o governo cubano, queira expandir aqui na cidade de Hialeah. Precisamos ser muito firmes", argumentou.
Se bem que a cidade não tenha uma lista específica de pessoas ou negócios ligados ao regime cubano, os funcionários garantem ter os recursos necessários para identificá-los.
"Obviamente há um histórico, este é outro passo que precisa ser melhorado", comentou Bovo.
Calvo acrescentou a importância de ter um programa mais rigoroso para revisar e regulamentar esses negócios e ressaltou que isso é uma função do governo.
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