Agentes do Departamento de Segurança Pública (DPS) do Texas prenderam 38 imigrantes, incluindo cubanos, de um grupo de 88 que cruzaram ilegalmente a fronteira com o México nesta terça-feira.
O numeroso grupo incluía famílias, adultos solteiros e crianças não acompanhadas que atravessaram ilegalmente por uma propriedade privada no condado de Maverick, informou o tenente Chris Olivarez, porta-voz do DPS na região sul do Texas.
Do total de migrantes interceptados, as autoridades detiveram 38 adultos solteiros que enfrentam acusações criminais por invasão de propriedade.
Estes vêm de Cuba, México, Colômbia, Equador, Nicarágua, Peru, Venezuela, Guatemala, Honduras e República Dominicana, e foram transferidos para o Centro de Processamento de Val Verde, informou Olivarez. O número de cubanos detidos não foi especificado.
Um vídeo publicado pelo oficial mostra o momento em que os indocumentados são avistados pelas autoridades, depois de cruzarem de forma ilegal a fronteira entre México e Estados Unidos no condado do estado do sul.
A operação faz parte dos esforços do estado do Texas para reduzir as travessias ilegais pela zona fronteiriça pertencente ao seu território, por meio da polêmica Operação Estrela Solitária, lançada em 2021 pelo governador Greg Abbott.
O republicano culpa as políticas da administração do presidente Joe Biden pela chegada em massa e entrada ilegal de migrantes pela fronteira do Texas com o México.
Na semana passada, Biden assinou um conjunto de ações executivas que impedirá a recepção de asilo nos EUA para migrantes irregulares que cruzarem ilegalmente a fronteira sul.
O mandatário emitiu uma ordem nos termos das seções 212(f) e 215(a) da Lei de Imigração e Nacionalidade (INA), suspendendo a entrada de não cidadãos que cruzem ilegalmente a fronteira.
Um dia depois, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador (AMLO) anunciou que estava buscando um acordo com o governo dos Estados Unidos para que os imigrantes não sejam devolvidos ao México após a aplicação da medida aprovada por Biden.
AMLO propôs um acordo entre os países de origem dos migrantes e os Estados Unidos para resolver o aumento de solicitações de asilo e deportações desse país.
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