Um holguinense que atualmente reside em El Salvador está impressionado com a qualidade de vida neste país, afirmando que, independentemente do quanto você ganhe, você nunca fica sem comida, ao contrário da situação em Cuba.
Istvan Zaldívar Ricardo, natural do município de Mayarí em Holguín, considerou que emigrar para esse país foi uma boa decisão pelas condições que encontrou, como relatado em um vídeo publicado na página do Facebook, Nosso El Salvador.
"Ele tem muitas coisas boas", confessou este homem que, aos 57 anos, decidiu fugir de Cuba em busca de um futuro melhor. "Com um salário mínimo, é possível viver. A pessoa, ganhe muito ou ganhe pouco, pode comer bem".
Ele mencionou que trabalhando como ajudante de pedreiro, consegue comprar alimentos, roupas e atender às demais necessidades básicas, uma realidade muito diferente daquela que deixou em seu país de origem.
Ele contou que em Cuba trabalhou em um central açucareiro, depois em duas empresas de segurança, "e o último trabalho que tive foi cuidando da segurança em uma empresa de construção".
Segundo Zaldívar, ele renunciou à sua casa em Cuba, à sua família e à sua estabilidade no emprego para começar do zero em El Salvador, trabalhando como ajudante de pedreiro.
Em 2019, both in March and November, he received a visit from a Salvadoran pastor, who was a friend of his, and gradually the idea of moving to El Salvador arose.
"A pasar uma temporada, ver se gostava do país e se poderia trazer a minha família, foi assim que surgiu a ideia. Eles juntaram o dinheiro e me trouxeram", disse.
Em seu novo país de residência, também ficou muito impressionado com a cultura gastronômica.
Em contraste com a precariedade da alimentação em Cuba, em El Salvador experimentou pratos como a "pupusa", uma espécie de tortilha de arroz ou milho recheada com queijo, feijão, carne de porco frita, entre outros ingredientes.
A iguana e a tilápia são dois dos alimentos que mais lhe impressionaram.
"Não sinto falta da comida cubana porque desde que minha esposa chegou, estamos comendo o que costumávamos consumir lá", disse.
De maneira humorística, ele disse que sente falta de um biscoito "lá tem um que, se morder, deixa o dente".
"Aqui (em El Salvador) comemos o que queremos comer, pois há de tudo", afirmou. "Não como em outros casos, que não comes", expressou, insinuando a triste realidade que existe em Cuba atualmente.
Como qualquer emigrante que foge de Cuba, Zaldívar disse que em setembro passado conseguiu tirar sua esposa da ilha: "E em breve vamos trazer pelo menos dois de nossos filhos".
Explicou também que ambos são médicos, pois no país caribenho é a profissão que "tem mais chances de sair em missão, e é lá que se resolvem as situações que não podem ser resolvidas lá em Cuba".
Embora nem todas as histórias dos emigrantes cubanos sejam iguais, elas compartilham o fato de que recomeçar a vida em outra nação é difícil, mas preferível a continuar no país caribenho, com constantes violações de direitos humanos e uma crise econômica agravada.
Em maio passado, a youtuber cubana Yoliska Navarro, conhecida como Yoliene, compartilhou com seus seguidores tudo que conquistou após seis meses morando nos Estados Unidos.
"Vocês sabem mais do que ninguém quanto eu desejei e lutei para estar aqui, o que ainda me parece incrível", disse em um vídeo em sua conta do YouTube.
Yoliene revelou que, neste semestre, conseguiu coisas muito simples mas inimagináveis em Cuba, como se tornar independente ou ter um carro próprio. Mas o mais importante é que ela conseguiu viajar e conhecer cidades como Miami, Nova Iorque, Nova Jérsei, Chicago, Los Angeles e Seattle.
Também em maio, um cubano residente na Espanha compartilhou um vídeo onde refletiu sobre os sentimentos que o invadem quando visita um supermercado para fazer suas compras semanais.
O jovem, que estava em uma loja da Mercadona, - uma cadeia de supermercados espanhola -, disse em um vídeo publicado na conta de TikTok robertalvablogs que para os cubanos que estão saindo da ilha pela primeira vez, é um "choque ver tanta comida e produtos" de diferentes marcas, algo que não se vê em Cuba.
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