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Manuel Marrero propõe à União Euroasiática impulsionar projetos com Cuba.

"Debemos alcançar uma maior coordenação que permita o desenvolvimento de projetos conjuntos em áreas de interesse comum", pediu Marrero.

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O primeiro-ministro cubano Manuel Marrero Cruz participou on-line da reunião do Conselho Intergovernamental Euroasiático, onde pediu um aumento nos negócios com Cuba.

"Ratificamos o compromisso de ampliar e fortalecer os laços de cooperação mutuamente benéficos entre Cuba e os Estados Membros da União", disse Marrero.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro insistiu que a União Económica Euroasiática (UEEA) se tornou numa plataforma de estreita interação entre os seus Estados membros e afirmou que é um ator promissor no cenário internacional.

"Devemos alcançar uma maior coordenação que permita desenvolver projetos conjuntos em áreas de interesse comum, para o que é fundamental uma relação mais sistemática e eficaz entre os ministérios e organismos da Comissão, os Estados Membros e Observadores", comentou Marrero.

O governo cubano está buscando alianças para tentar sair da crise econômica. No entanto, os projetos que planeiam não se concretizam com a rapidez necessária para a situação na ilha.

"Nosso país atribui grande importância às relações econômicas, comerciais, financeiras e de cooperação com a União Económica Eurasiática e seus Estados-Membros, com base nos laços históricos entre o povo cubano e os povos desta região", disse Marrero.

Ele apontou que na esfera da agricultura e agroindústria existem oportunidades. Nesse sentido, ele disse que tem estado promovendo ações com "parceiros bielorrussos há anos".

No entanto, ele especificou que "os negócios que forem desenvolvidos também contribuirão para a exportação de produtos cubanos para os países membros da UEEA". Talvez essa seja a razão pela qual os supostos avanços nessa área não são visíveis nos mercados cubanos.

A União Econômica Euroasiática foi criada em 2014 e, desde 2020, Cuba é um país observador.

O governo cubano deseja desempenhar um papel de maior coordenação porque argumenta que isso permitirá "promover o investimento estrangeiro em Cuba para o desenvolvimento da produção animal, como aves, gado, suínos, além de cítricos, frutas, açúcar, cacau e café", algo que Marrero considera ser benéfico para todos.

Em Havana, na reunião do Conselho de Ministros de abril, Marrero assegurou que, em meio às dificuldades econômicas do país, "não se poderão alcançar os melhores níveis de produção ou de desempenho". Curiosamente, o chefe de Estado acredita que "é de fato possível avançar se explorarmos ao máximo a inteligência coletiva".

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