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O governo cubano suspende o "Meteoro 2024" devido à crise energética.

A meados de maio, o regime havia adiado o Exercício Meteoro devido à crise de abastecimento de combustíveis e à proliferação de apagões na ilha.

Práctica de rescate de la Defensa Civil © Prensa cubana
Treino de resgate da Defesa CivilFoto © Imprensa cubana

Apesar dos prognósticos de intensa atividade ciclônica no Atlântico a partir de 1º de junho, o regime cubano suspendeu nesta sexta-feira o Exercício Popular Meteoro-2024, que normalmente prepara a população do país para a temporada de furacões.

Uma nota da Defesa Civil afirma que foi decidido não realizar o Meteoro-2024 - que já havia sido adiado para 31 de maio e 1 de junho - para "manter o esforço no restabelecimento do Sistema Elétrico Nacional", citou o portal oficialista Cubadebate.

Agrega que durante a semana de 13 a 17 de maio, foram cumpridas as atividades planejadas para a redução de riscos e foram atualizados os planos e medidas para diminuir as vulnerabilidades em todos os organismos e territórios do país ante a próxima temporada ciclônica.

Assegura também que os órgãos de direção e de comando "continuarão a especificar no terreno as medidas previstas" nos planos para enfrentar fenômenos meteorológicos de grande envergadura como um furacão.

No entanto, os exercícios que envolvem a população e a preparam para casos de desastre não serão realizados, apesar de os serviços meteorológicos de Cuba e Estados Unidos concordarem que a temporada de furacões no Atlântico, que vai de 1º de junho a 30 de novembro de 2024, será a mais ativa dos últimos 30 anos.

O regime, que tinha previsto realizar o exercício nos dias 18 e 19 de maio, adiou as atividades para 31 de maio e 1 de junho devido à crise de abastecimento de combustíveis e à proliferação de apagões na ilha, uma situação que, longe de ser resolvida, tem continuado a piorar.

O Estado-Maior da Defesa Civil de Cuba anunciou naquela ocasião que havia adiado o evento, que agora finalmente cancelou, "devido à complexa situação do sistema elétrico nacional".

O governante Miguel Díaz-Canel reconheceu no início do mês que a Ilha enfrenta "uma situação extremamente complexa no tema energético".

Apesar das justificações do mandatário, a população continua a sofrer apagões que ultrapassaram as 14 horas em algumas localidades, o que tem gerado um constante stress entre os cidadãos e algumas protestos que foram reprimidos.

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