Padres que tiveram que levar seus filhos doentes ao Hospital Infantil Sur (La Colonia), em Santiago de Cuba, denunciaram o mau cheiro que invade o corpo de guarda.
Vários afetados enviaram ao jornalista independente Yosmany Mayeta Labrada fotos que mostram a péssima higiene do local, com sanitários cheios de urina e papéis e um balde que se supõe ser usado para limpeza cheio de água suja.
Segundo relatou uma mulher, na sala de espera não há ninguém por causa do mau cheiro do banheiro.
"É insuportável, falei com os funcionários que trabalham aqui e eles me dizem que é porque não há auxiliares de limpeza", disse.
Faço esta denúncia porque é repugnante ter que estar com uma criança doente e ter que colher uma amostra de urina. Duvido que os resultados sejam precisos nessas condições.
Um homem chamado Osvaldo, pai de um menino, contou o que teve de viver na instalação enquanto esperava que a eletricidade chegasse para que atendessem à criança e lhe fizessem o ultrassom indicado para ter um diagnóstico.
"Someone just showed up and started cleaning without chlorine or water. There's a strong smell of urine, look at how dirty the water they are cleaning with is," he said.
O repórter afastou-se do tema da limpeza para lembrar que não é a primeira vez que em um hospital de Santiago de Cuba os serviços são interrompidos por falta de eletricidade.
Chama muito a atenção dos pais o fato de que centros hospitalares como estes não possuem geradores e plantas elétricas, o que impossibilita que muitos serviços e consultas sejam afetados", destacou em sua página do Facebook.
Há pouco mais de um mês, o repórter Mayeta Labrada denunciou a situação do Hospital Clínico Cirúrgico Juan Bruno Zayas de Santiago, onde as baratas vivem à vontade, passeando sobre os móveis em pleno dia e à vista de todos.
"As que mandam no Clínico de Santiago são as baratas", expressou então.
Isso é um mal generalizado em todas as instituições governamentais. Esta é a potência miserável à qual temos que agradecer", acrescentou.
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