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Cubana seguidora de Milei en Argentina: "Le llevo un regalo para abrir los caminos"

"Tive que vir porque o Milei é especial, muito simpático e inteligente", disse a idosa, que vive na Argentina há 15 anos.


Uma cubana residente na Argentina há 15 anos se declarou uma seguidora fiel do presidente Javier Milei, a quem até levou alguns brinquedos como presente durante o evento peculiar realizado nesta quarta-feira no estádio Luna Park, onde o presidente cantou, se fantasiou e também apresentou um livro.

"Eu sou crente. Isso em Cuba é para abrir os caminhos. Isso em Cuba traz sorte. São uns bonecos que têm madeira cubana... funciona para mim. Vou tentar entregá-los", disse a idosa ao ser entrevistada nos arredores do estádio antes do evento.

Eu tive que vir porque olha, o Milei é sui generis. Ele tem características especiais. É muito simpático. É muito inteligente, é muito capaz e eu gosto dele [...] É uma liberdade sui generis, como eu digo. Nunca vista. Eu visitei vários países porque trabalho em uma empresa de navegação e conheci muitos países, mas as características do Milei só vi nele - disse a mulher, que até mesmo especificou que é filiada ao partido político do presidente argentino.

A idosa comemorou o que mais gosta no atual governante argentino e ressaltou que o que mais a surpreendeu foi que, antes de assumir a presidência, ele disse a realidade do que iria acontecer no país.

"Essa coisa de planos, de viver de histórias, acabou [...] Parece-me que é um homem que está tentando organizar o país, endireitá-lo. É muito difícil. Não é fácil porque foram muitos anos de vícios, muitos anos de roubo, muitos anos de imoralidades", destacou.

A cubana emigrada celebrou a quantidade de pessoas tentando entrar no estádio mesmo que não tivessem ingressos.

"Aqui ninguém é pago. Porque ninguém me paga para eu vir. Eu venho por convicção", sublinhou.

A liberdade de expressão desapareceu quando, ao ser questionada sobre as razões pelas quais deixou Cuba, ela se recusou a responder.

"Não consigo dizer, porque depois não consigo entrar em Cuba", disse sucintamente. No entanto, a senhora afirmou que em Cuba há uma grande escassez após 65 anos do mesmo governo.

Vejo que há dificuldades aqui, mas se as pessoas trabalharem, não terão problemas, e é isso que ele incentiva, que se trabalhe - concluiu a idosa entusiasmada.

O polêmico presidente da Argentina mergulhou na multidão nesta quarta-feira no Luna Park, onde deu início ao extravagante show de apresentação de seu novo livro "Capitalismo, socialismo e a armadilha neoclássica", entoando o seu hino não oficial intitulado "Panic Show", junto com uma banda de rock formada por alguns de seus colaboradores mais próximos.

Ele fazia isso diante de milhares de seus seguidores, que exibiram cânticos contra a ex-presidente argentina Cristina Fernández e o presidente espanhol Pedro Sánchez.

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