APP GRATIS

Migrantes cubanos integram caravana de México a Estados Unidos.

Os cubanos afirmam que acham impossível regularizar sua situação em Tapachula.

Caravana de migrantes © EFE/Captura de video
Caravana de migrantesFoto © EFE/Captura de vídeo

Uma caravana de centenas de migrantes partiu na terça-feira da cidade de Tapachula, na fronteira sul do México, depois que os indocumentados não conseguiram resolver os seus trâmites de regularização.

Apesar do encontro recente entre os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, e da Guatemala, Bernardo Arévalo, os migrantes asseguram que a situação naquela zona fronteiriça é insustentável e, por isso, empreenderiam viagem à Cidade do México, citou a agência EFE.

O grupo é composto principalmente por migrantes de Cuba, Haiti, América Central, Brasil e Colômbia.

Partiram caminhando de Tapachula, equipados com carrinhos de bebê e mochilas, indicou o relatório.

Alexander, um migrante cubano, explicou que estão a caminhar porque não lhes é permitido apanhar autocarros para chegar à Cidade do México, onde esperam agendar consultas para o CBP One para cruzar para os Estados Unidos.

As autoridades orientaram o grupo a caminhar suavemente pelo lado direito da via.

Alguns migrantes juntaram-se à caravana no ejido Viva México, a cerca de sete quilômetros de Tapachula, cansados da espera e insatisfeitos com o serviço do Instituto Nacional de Migração (INM).

O México tem um recorde de fluxo migratório na fronteira sul. Em 2023, houve um aumento de 77% no número de migrantes irregulares, e no primeiro trimestre de 2024, o número cresceu quase 200%, atingindo quase 360.000 pessoas.

Espera-se que em 31 de maio um novo contingente se reúna em Tecún Umán, Guatemala, para continuar em direção ao norte.

No meio desse congestionamento que ameaça criar uma nova crise humanitária no sul do México, os EUA reconheceram na quarta-feira que o sistema do aplicativo CBP One para que os migrantes processem seus pedidos de asilo teve falhas, resultando em milhares de pessoas que estão há mais de sete meses presas em território mexicano.

Qual é a sua opinião?

Comentar

Arquivado em:


Tem alguma coisa para reportar? Escreva para CiberCuba:

editores@cibercuba.com +1 786 3965 689