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Ministro de Energia e Minas sobre os mantimentos das termoelétricas de Cuba: "Estamos a ir pelo seguro".

Os discursos otimistas das autoridades cubanas contrastam com as medidas diárias adotadas como parte da crise energética.


Os comunicados do regime cubano continuam sendo de otimismo, no meio dos prolongados e desumanos apagões que vivem os habitantes da ilha, como ficou evidente na última intervenção televisiva do Ministro da Energia e Minas Vicente de la O Levy.

Os funcionários da Empresa Elétrica na ilha estão supervisionando as tarefas de manutenção em suas centrais termoelétricas, pois, apesar do alto grau de envelhecimento de suas instalações, continuam prometendo um verão melhor e justificando a situação atual como "temporária".

Desde Holguín, o ministro Levy tem se mostrado colaborativo com os trabalhadores da Empresa Elétrica que realizam trabalho árduo nas reparações.

"Estamos a assistir à rotação dos circuitos, dos consumos, da demanda, apoiando o trabalho que está sendo feito, não houve descanso", disse um Levy eufórico diante das câmeras da Televisão Nacional.

Segundo o ministro, na usina termoelétrica Felton "está-se a trabalhar intensamente" e todas as afetações sofridas anteriormente, após análise, foram reparadas.

"Está a ir para o seguro", definiu as declarações de Levy, num momento de grande tensão dentro da sociedade cubana devido aos prolongados apagões, que têm levado a drásticas decisões por parte do governo cubano.

Enquanto suas palavras são divulgadas pela televisão nacional, neste domingo ficou sabido que o ano letivo em Villa Clara sofreria ajustes no horário escolar, com duas horas de aulas de manhã e outras duas horas à tarde.

De acordo com informações divulgadas pelo Governo Provincial naquele território, as instituições educacionais de todos os níveis, com exceção da Educação de jovens e adultos, começarão o primeiro turno de aulas às 10:00 da manhã.

Na mesma província, o governo local informou à sua população que terão apenas três horas de luz para cada oito horas de apagão.

Transcorrida a primeira quinzena de maio, os cubanos percebem que a "coyuntura" do combustível e dos apagões evoluiu no discurso do governante Miguel Díaz-Canel para "uma situação extremamente complexa no tema energético", para a qual não se vislumbra recuperação na próxima temporada de férias, conforme afirmam as autoridades.

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